tag:blogger.com,1999:blog-76322021272757939362024-03-13T11:29:19.108-03:00Módulos RPGrafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.comBlogger295125tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-49792431226932183622018-11-23T20:28:00.000-02:002018-11-23T20:28:53.012-02:00Entrevista com Marcelo Paschoalin<br />
<br />
Salve pessoal!<br /><br />Hoje trago uma entrevista que tive o prazer de fazer com o grande Marcelo Paschoalin, prolífico escritor, mestre das artes místicas e gente boníssima!<br /><br />Acompanhe o financiamento coletivo do seu novo livro, Aventuras, Foices & Feitiços <a href="https://www.catarse.me/foices?fbclid=IwAR2vbahkP7iNpqIoOinrTp1SaiOKBJUAYiSpPONczxlxIVzT3RBNo5SyIBY">aqui</a>, e veja mais do seu trabalho na sua <a href="http://letraimpressa.com.br/?fbclid=IwAR2edt8Q7tB7TDs94cY2JyYdik9ZWvFMfs8RBlXS_hiBUnfqnKCOdag7QiY">loja virtual</a>.<br /><br /><br /><br />
<b>1- O que é Aventuras, Foices & Feitiços?</b><br />
Aventuras, Foices & Feitiços (ou AF&F) é uma versão ampliada e revisada do RPG Foices & Feitiços lançado em 2016. E quando falo ampliada, entenda que temos praticamente 3x mais páginas (são 304 páginas no total agora), que foram inspiradas tanto pelo clássico Chainmail como por algumas interessantes modificações implementadas pela 5ª Edição. Nele você vai encontrar, dentre outras coisas, Raças como Classes, magia não-Vanciana, toda a resolução de ações usando 2d6, cenário hexcrawl completo, criação compartilhada do vilarejo inicial, e gerador de aventuras.<br /><br /><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-kt99VPdB7jk/W_h9nMk5OUI/AAAAAAAAYuU/S7ZhqhcgZy0WIUreKc1H1l4LvCu9xwCVACLcBGAs/s1600/46519612_318542685403716_7036009913864159232_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1141" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-kt99VPdB7jk/W_h9nMk5OUI/AAAAAAAAYuU/S7ZhqhcgZy0WIUreKc1H1l4LvCu9xwCVACLcBGAs/s400/46519612_318542685403716_7036009913864159232_n.jpg" width="285" /></a></div>
<br /><br />
<b>2- Qual seria seu Appendix N para ele?</b><br />
Uma vez Isaac Newton disse que "Se eu vi mais longe foi por estar sobre ombros de gigantes." E isso se reflete na nossa caminhada de design. Lemos muito, de tudo, e isso nos faz olhar para além do horizonte. Sendo assim, tudo o que já li, por menos relação que tenha com fantasia medieval, contribuiu para isso. Contudo, para não fugir da questão, deixe-me listar 10 livros, sem ordem específica de importância, que podem servir como Appendix N para o AF&F:<br />
-As crônicas de Dragonlance (Tracy Hickman e Margaret Weis)<br />
-As crônicas de Shannara (Terry Brooks)<br />
-O ciclo de Terramar (Ursula Le Guin)<br />
-O Hobbit (J.R.R. Tolkien)<br />
-Os livros de Conan (R.E. Howard)<br />
-Stormbringer (M. Moorcock)<br />
-The Axe and the Throne (M.D. Ireman)<br />
-The Curse of Chalion (Lois McMaster Bujold)<br />
-The Curse of the Mistwraith (Janny Wurts)<br />
-The Dying Earth (Jack Vance)<br />
<br /><br />
<b>3- Dá pra usar aventuras de outros sistemas?</b><br />
Claro que sim, especialmente as aventuras de sistemas que usem níveis e classes. Não espere, evidente, uma correlação direta, mas um desafio que seja difícil para um grupo de 2º nível de Old Dragon (por exemplo), continuará sendo difícil para um grupo de 2º nível de AF&F.<br />
Assim, você pode não encontrar a descrição de determinado monstro no bestiário, mas a criação de monstros é tão simples que poderá ser feita durante o jogo sem problemas.<br />
De maneira semelhante, o cenário hexcrawl em AF&F pode ser adaptado sem problemas para outros sistemas, tornando-se um livro muito útil para quem quer explorar uma região única com outras regras e mecânicas.<br /><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-tJesRbKHelo/W_h9sIPnH1I/AAAAAAAAYuY/26KgyYE0CtsP3lpoNk1Qd2hs8vxF0wdXQCLcBGAs/s1600/46523440_2094045807592955_7621188668094414848_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="939" data-original-width="1377" height="272" src="https://2.bp.blogspot.com/-tJesRbKHelo/W_h9sIPnH1I/AAAAAAAAYuY/26KgyYE0CtsP3lpoNk1Qd2hs8vxF0wdXQCLcBGAs/s400/46523440_2094045807592955_7621188668094414848_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br /><br />
<b>4- Qual sua dificuldade em criá-lo?</b><br />
São praticamente 2 anos de evolução desde o F&F original, ouvindo feedback dos jogadores, vendo o jogo se desenrolar na mesa, estudando outros jogos... Ideias são sempre abundantes, o que faz com que a maior dificuldade seja escolher o que deixar de lado para o futuro -- afinal, editar um livro é descartar ao menos 10% do material. -- A experiência de design em outros RPGs ao longo do período também me ajudou a dar um rumo ao AF&F que fosse bem o que eu gostaria de ver na mesa, sabendo que os jogadores iriam se divertir com isso.<br /><br />
<br />
<b>5- O que você acha do mercado digital de RPGs?</b><br />
Uma bênção e uma maldição.<br />
É uma bênção porque podemos alcançar todo o tipo de público, permitindo que as obras cheguem sem demora e possam delas desfrutar. Assim, livros novos podem ser conhecidos a preços módicos (só para você ter uma ideia, as 304 páginas do AF&F estão, no financiamento coletivo, disponíveis num PDF que custa apenas R$ 10,00 por enquanto). Fora isso, há material de graça que os autores disponibilizam, ampliando o alcance do hobby até mesmo para quem não pode pagar por isso no momento (o F&F original é um exemplo disso, pois está como pague-o-quanto-quiser nas lojas online, e esse valor pode ser até mesmo zero).<br />
É uma maldição porque alguns acreditam que, como bytes não possuem um "custo" inerente agregado, compartilhar os arquivos criados com muito esforço e dedicação deveria ser algo natural e gratuito, até mesmo usando como argumento que isso é uma forma de "divulgar" o autor. Essa "divulgação", porém, não paga contas, e sem as contas pagas, não há tempo para focar na criação de mais RPGs, o que afeta o mercado como um todo.<br />
<br /><br />
<b>6- Como você vê a OSR no Brasil?</b><br />
Vivemos um momento de crescimento novamente, não necessariamente em público, mas em material. Estamos, talvez, naquela fase da OSR lá de fora em que muitos materiais de qualidade estavam sendo produzidos simultaneamente, e isso é fantástico.<br />
Contudo, em alguns círculos (e isso também é um reflexo do que acontece lá fora), a OSR brasileira também procura se fechar em seu nicho, ignorando o que até mesmo tangencialmente possa "não parecer" OSR segundo seus padrões próprios.<br />
O espírito da OSR sempre foi o "faça você mesmo" e "divirta-se". Se as duas coisas estão acontecendo, não há como você estar "se divertindo errado".<br /><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-ze_QhvdXQxA/W_h9mDYMqhI/AAAAAAAAYuQ/7SbQU8wcyXU0GEsUA7dbKcKQTN7uxapnACLcBGAs/s1600/46501907_2314469112137213_4792062786454683648_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="944" data-original-width="1375" height="273" src="https://2.bp.blogspot.com/-ze_QhvdXQxA/W_h9mDYMqhI/AAAAAAAAYuQ/7SbQU8wcyXU0GEsUA7dbKcKQTN7uxapnACLcBGAs/s400/46501907_2314469112137213_4792062786454683648_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br /><br />
<b>7- Que conselho daria para quem quer criar seu RPG?</b><br />
Conheça de tudo. Livros clássicos, livros atuais, outras mídias (como videogames). Estude o sistema a fundo. Entenda a razão de determinada mecânica. Nunca esqueça que a matemática e a estatística são suas maiores aliadas. Mas, acima de tudo, jogue muito. Sem você jogar, estará apenas trabalhando com teorias e números.<br />
E um RPG é muito mais do que isso: é também um reflexo das relações humanas. O jogo, frente a frente ou pela internet, coloca o designer diante de outras pessoas que vão dar a verdadeira cor à obra criada. E, quando isso acontece, você passa a ter a consciência de que você não está escrevendo um RPG somente para se divertir, mas também para interagir com o outro, formando relações sociais importantes e, espera-se, através das metáforas e alegorias do jogo conseguir apresentar uma crítica à realidade.<br />
<br /><br />
<b>8- Alguma última observação?</b><br />
Jogar RPG é transgredir. É repensar a realidade.<br />
É ser um herói, mas é também aprender a ser esse herói fora da mesa de jogo, trazendo para a realidade as experiências que RPG lhe trouxe para, enfim, tornar o mundo melhor.<br />
Nessas horas, que os dados estejam sempre a seu favor.rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-19311586726966618372018-11-13T10:09:00.004-02:002018-11-13T10:09:33.688-02:00Jim Ward sobre a morte dos personagens<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i style="text-align: start;">Postado no perfil de Jim Ward ( Facebook, 12/11/2018)</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-GX4usFGWj2k/W-q-rPS-FoI/AAAAAAAAYtc/jmckZrb6QAAvQlVxAnRwtYFBjeBsD5rbgCLcBGAs/s1600/int606.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1096" data-original-width="1600" height="273" src="https://3.bp.blogspot.com/-GX4usFGWj2k/W-q-rPS-FoI/AAAAAAAAYtc/jmckZrb6QAAvQlVxAnRwtYFBjeBsD5rbgCLcBGAs/s400/int606.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b>A Morte de Personagens</b><br />
<br />
Nesta semana mestrei quatro jogos e todos os personagens morreram durante a
sessão. Eu tenho a reputação de matar todos os personagens dos meus jogadores e
esta reputação não me agrada. Eu poderia facilmente desenvolver uma aventura
onde todo mundo sobrevive até o fim sem problemas. Contudo, não acha este
estilo de jogo interessante.</div>
<div class="MsoNormal">
Sempre criei várias brechas na partida para aqueles que
procurarem por eles possam sobreviver. Deixe-me dar alguns exemplos:<br />
<br />
No primeiro jogo de Metamorphosis Alpha o líder temporário disse “faça o que
fizerem, não atirem em distância corpo a corpo”. Parecia bem lógico pra mim. O
grupo inteiro de jogadores ignorou essa regra desde o início e começaram a
perder seus personagens um a um. O mesmo grupo encontrou um poderoso robô
militar que queria conversar com eles. Imediatamente, começaram a atirar nele
com seus rifles de plasma. A criatura atirou de volta com poderosas rajadas
energéticas.<br />
Ao invés de correrem após verem o quão poderosos os raios eram, eles
permaneceram e morreram em uma chuva de raios.</div>
<div class="MsoNormal">
Em meu jogo Dragonscales eles chegaram até uma porta. Eu
disse que era obviamente altamente mágica. Notifiquei que haviam 4 barras de
ferro na porta. Tentaram empurrar a porta e naturalmente o relâmpago os matou.<br />
<br />
Eu joguei com Gary Gygax e morri várias vezes no início de minha carreira de
aventureiro. Morri cada vez menos conforme fui aprendendo a ser cuidadoso.
Jogadores não são nem um pouco cuidadosos e parecem surpresos quando coisas
obviamente fatais matam seus personagens.</div>
<div class="MsoNormal">
Finalmente, um dos meus grupos encontrou uma medusa. Um dos
personagens foi transformado em pedra, e os outros poderiam ter fugido. Ao
invés, cinco do grupo foram transformados em pedra. Enfim, atualmente sempre dou
avisos aos jogadores para serem cuidadosos nos meus jogos. Digo que jogadas
inteligentes permitirá que sobrevivam. Mestrei o mesmo jogo de MA para 11
amigos algumas semanas atrás. Jogaram cautelosamente e somente 4 morreram. Pode
acontecer de personagens sobrevivam. </div>
<br />rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-53971791041901789662018-10-29T20:37:00.001-03:002018-10-29T20:38:18.294-03:00Curse of the Weaver Queen, por Tim KaskLançada em 2013 pelo (infelizmente terminado) selo "Eldritch Ent.", Curse of the Weaver Queen é um belíssimo trabalho de <a href="http://modulosrpg.blogspot.com/2018/09/tim-kask-o-primeiro-funcionario-da-tsr.html">Tim Kask</a>, veterano na indústria do RPG.<br />
Idealizado para 5-7 jogadores com personagens de nível intermediário, esta aventura e bem modular, e com apenas alguns ganchos narrativos, pode ser utilizada em praticamente qualquer sistema do tema.<br />
<br />
Tudo começa com a deusa da lua Arianhrod, que cuida da Roda da vida. Mas para alguns, a Roda se assemelhava a uma teia, e assim, um culto se criou em volta deste tema: aranhas. Ataques fatais e silenciosos ocorrem a noite, e apenas os sortudos sobrevivem para contar as terríveis histórias destas incursões.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-RBO7_IdiG78/W9eZe9otMGI/AAAAAAAAYsI/1lRXSNVJ1NAW1sor59tZMrXWPcYinH7UQCLcBGAs/s1600/110744.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="323" data-original-width="251" src="https://1.bp.blogspot.com/-RBO7_IdiG78/W9eZe9otMGI/AAAAAAAAYsI/1lRXSNVJ1NAW1sor59tZMrXWPcYinH7UQCLcBGAs/s1600/110744.gif" /></a></div>
A aventura é um dungeon crawl, mas apresenta espaço para interações e muito mais além do "hack'n'slash" que normalmente ocorre em dungeons. Além disso, os desafios são daquele jeitinho maravilhoso old school: se você acha que "está lá, é pra matar", com certeza encontrará a morte rapidinho!<br />
<br />
Característica marcante dos mestres da velha guarda, a aventura exige mais dos jogadores do que dos personagens, e imprudências serão recompensadas com a morte lenta (ou não) do seu personagem.<br />
Com pouco menos de 50 páginas, a aventura com certeza agrada mestres Old School, que não precisam tudo mastigadinho e que gostam de tornar uma aventura única.<br />
<br />rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-23632279916735494152018-09-27T17:37:00.000-03:002018-09-27T17:56:00.341-03:00Tim Kask, o primeiro funcionário da TSRTim Kask não é apenas umas poucas lendas vivas do RPG. Além de ser muito boa gente, foi editor da Dragon Magazine, teve o grande trabalho de compilar o Suplemento II: Blackmoor (ainda dos 3 livros básicos originais do OD&D, de 74) e mais dezenas de trabalhos em revistas e livros relacionados a RPG<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-BnRSG6XxK4s/W609bWdzxUI/AAAAAAAAYrM/iz_ft38cyAsNNKCih1ActRE29bf-UntgwCLcBGAs/s1600/4d12d6777fa8c740816498d778c5d9cc.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="533" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-BnRSG6XxK4s/W609bWdzxUI/AAAAAAAAYrM/iz_ft38cyAsNNKCih1ActRE29bf-UntgwCLcBGAs/s320/4d12d6777fa8c740816498d778c5d9cc.jpg" width="213" /></a></div>
<br />
Boa parte dos produtos iniciais de D&D tem seu toque, não apenas as revistas. Vários livros tiveram edição feita por Tim Kask, que sempre esteve envolvido de uma forma ou de outra com o D&D (além de wargames, claro). Já ouviram falar do “<a href="http://modulosrpg.blogspot.com/2017/04/o-bulette-de-tim-kask.html">Bulette</a>”?<br />
<br />
Em 2010 se juntou a Jim Ward, Frank Mentzer e Chris Clark para criar o Eldritch Enterprises, uma nova editora que aproveitou do grande talento destes veteranos para publicar novas aventuras em um sistema genérico, adaptável para qualquer outro.<br />
<br />
<br />
<br />
Dentre seus trabalhos nesta empresa, “Curse of the Weaver Queen” merece um destaque especial. Em primeira instância, podemos achar que se trata de um dungeon crawl com um monstro aranha, mas não é por aí.<br />
<br />
Claro que tem uma dungeon, e claro que tem monstros, mas vai muito além. É uma história intrigante, com tragédias e espaço para roleplay, além de ser muito modular, no sentido de que podemos adaptar facilmente para qualquer campanha.<br />
Um livro que consegue com quase 50 páginas contar muita história, ou melhor, contar uma história e dar muito pano pra manga.<br />
<br />
Tim é um Mestre das antigas. Usando apenas os livros do OD&D e seu bom senso, sempre traz desafios que atingem mais aos jogadores do que os personagens, bem nos moldes da velha guarda.Sua “escola de mestres” é de um tipo que admiro e tento seguir. Não perder tempo com bobagens (além das eventuais, eheh), propor desafios que devem ser superados nem sempre através de combates ou rolagens de dados e histórias envolventes, que te fazem querer ir até o fim para alcançar o tão cobiçado prêmio.<br />
<br />
<br />
<br />
Seu canal no Youtube tem diversas dicas e curiosidades sobre o jogo e a forma como ele mesmo encara o RPG. Confira <a href="https://www.youtube.com/user/kaskoid">aqui</a> e <a href="https://www.youtube.com/watch?v=gVhFVD_zjXQ&list=PLMPuz-w60c2isajsXnYkh-gF1358aCA5J">aqui</a>!rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-78222750586769138082018-09-05T11:06:00.000-03:002018-09-06T09:55:15.405-03:00Eldritch Tales - um jogo Lovecraftiano<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">(<a href="https://docs.google.com/document/d/1VaZm1h26FJ49r0qePuhyEvfDJn0D8sWFr4HYJbnYwd8/edit?usp=sharing">english version here</a>)<br /><br />Salve pessoal!<br />Recentemente tomei conhecimento de um jogo muito interessante chamado "Eldritch Tales". O que mais me despertou curiosidade foi o fato dele ser um derivado do Sword & Wizardry White Box. Sempre achei que dava pra adaptar tudo ao D20, ehehe.<br /><br />Como essa foi uma das propostas ao meu grupo do meu Apoia-se, mas não foi a escolhido, aproveito para mostrar a todos esse jogo incrível, que em breve farei uma resenha.<br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-lk847-WJNZA/W4_hhqeKWXI/AAAAAAAAYpE/19l0U8SwR2EkzNk3xZL2GQQ1EXHHY6AhgCLcBGAs/s1600/cthulhu_banner.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="790" data-original-width="1200" height="262" src="https://3.bp.blogspot.com/-lk847-WJNZA/W4_hhqeKWXI/AAAAAAAAYpE/19l0U8SwR2EkzNk3xZL2GQQ1EXHHY6AhgCLcBGAs/s400/cthulhu_banner.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /><br /><b style="font-family: arial, sans-serif;">1- Poderia falar um pouco sobre você e sua empresa?</b><br />Meu nome é Joseph Salvador e seu o dono da <a href="https://ravengodgames.blogspot.com/">Raven God Games</a>. Comecei a mjogar
D&D na metade dos anos 80 e joguei vários sistemas ao longo dos anos. Alguns
anos atrás descobri a OSR, e estando desencantado com a 3ª e 4ª Ed do D&D,
me voltei imediatamente ao Delving Deeper, Astonishing Swordsmen & <i>Sorcerers
of Hyperborea</i>, e <i>Swords and Wizardry</i>. Algo sobre na natureza do
“faça você mesmo” da OSR me inspirou a tornar-me um criador, então a Raven God
Games nasceu como meu nome de publicação. <i>Eldritch Tales: Lovecraftian White
Box Role-Playing</i> – uma visão OSR do gênero Mythos de Cthulhu -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é minha publicação mais recente.<br />
<br />
<br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--></span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">2- Se você pudesse escrever a sinopse atrás de um
VHS sobre o eldritch Tales, como seria? <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
Esta é uma pergunta difícil, vamos tentar: “Em um mundo onde o homem não é o
primeiro, nem o último, mestre da Terra, a humanidade é ameaçada por coisas
ancestrais conhecidas como Os Antigos. Jogadores descobrirão segredos blasfemos
de uma Terra ancestral de eras esquecidas, investigarão mistérios que minarão
sua sanidade, e deverão lutar contra cultistas, bruxas e criaturas
ultramundanas para alcançar seu propósitos inimagináveis, ou pior, acordar Os
Antigos e iniciar o fim dos tempos. <br />
Porque, se as profecias estão corretas, Os Antigos irão emergir novamente!”<br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--></span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">3- Por que Sword & Wizardry (S&W), e por
que a versão “White Box” (WB)?</span></b><span style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
<br />
De todos os jogos OSR que amo, Sword & Wizardry White Box me cativou com
suas regras simples, ênfase em avaliar a situação ao invés de se prender às
regras, e mais notavelmente, sua “hackeabilidade”. Vários outros jogos notáveis
foram lançados usando o WB como ponto de partida – White Star, WWII: Operation
White Box, e outros -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>demonstrando a
maleabilidade das regras. Com apenas alguns ajustes, é possível aplicar as
regras a qualquer gênero. </span><span lang="EN-US" style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Era o sistema perfeito para isso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="EN-US" style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--></span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">4- Se alguma pessoa blasfêma não fizesse ideia de
quem é Cthulhu e/ou Lovecraft, o que você recomendaria como seu “Appendix N”
para aproveitarem Eldritch Tales na íntegra?<br />
</span></b><span lang="EN-US" style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
</span><span style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Engraçado, meu “Appendix N” está no livro
justamente por essa razão. Além do trabalho de HPL, Robert E.Howard e Clarck
Ashton Smith estão no meu topo das “leituras obrigatórias”, seguidos por Robert
Chambers, Algernon Blackwood, Arthur Machen, Robert Bloch e MR James. Existem
muitos outros autores para recomendar, incluindo muitos modernos...a lista
poderia seguir adiante!<br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-2zi9hyLrAcQ/W4_iRuW07RI/AAAAAAAAYpM/Wp3UIeSJtT8J9uJYlwVsxQZuWXT8rTeTACLcBGAs/s1600/Del_Banner.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1066" data-original-width="1600" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-2zi9hyLrAcQ/W4_iRuW07RI/AAAAAAAAYpM/Wp3UIeSJtT8J9uJYlwVsxQZuWXT8rTeTACLcBGAs/s400/Del_Banner.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">5- Você acha que um dia o Myhos de Cthulhu vai se
tornar tão comum que as pessoas perderão o interesse?</span></b><span style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> <br />
<br />
Vamos torcer que não! Honestamente, acredito que existe ainda muito conteúdo
Lovecraftiano. Talvez Cthulhu tenha se tornado uma imagem comum na cultura
popular, mas onde está Tsathoggua? </span><span lang="EN-US" style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Shub-niggurath? </span><span style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Existem muitas, mas muitas histórias a serem
contadas e jogos para serem jogados que a criatividade vinda disso é enorme. Além
disso, os temas de Lovecraft de medos humanos reais nunca serão sobrepujados. Desesperança,
inadequação, destruição inevitável, imensidão incompreensível de tempo e
cosmos, a insignificância do homem em face das criaturas extraterrestres e
realidades extradimensionais.Não, acho que HPL vai manter sua popularidade por
um longo tempo.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">6- Qual a parte mais difícil de fazer este livro?</span></b><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
<br />
A parte mais difícil do processo de criação
desse jogo foi deixar as regras certinhas. Sim, a base do jogo foi retirada do
S&W, então eu sabia como fazer o combate, jogadas de proteção e classes de
personagens funcionariam direito. Foram os sistemas extras embrenhados na
fundação do jogo que deixaram preocupado – Insanidade, Habilidades, um novo
sistema de mágica, deixar os monstros bem acertados. Acho que o que conseguimos
captura muito bem o gênero em um sistema de regras simples. Espero que outras
pessoas achem o mesmo!<br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><br />
</span><b><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">7- Conselhos para aqueles que gostam de adaptar coisas?<br />
</span></b><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
Adaptar conteúdos de um material fonte é uma ótima maneira de ter idéias e
criar novas histórias com elementos dos originais. Além disso, não há conselho
melhor do que o dado por Graham Walmsley em “Stealing Cthulhu”. Recomendo a
todos que tem interesse em mestre jogos Lovecraftianos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sobre
adptar cenários de outros jogos, eu diria simplesmente use seu melhor
julgamento. Design de RPG, especialmente na OSR, não é uma ciência e você
realmente tem de ver o que acha que está certo. Contudo, algumas coisas devem
estar claras – use estatísticas técnicas do Eldritch Tales; a maioria das
habilidades você encontrará em outros jogos, mas elas também estão cobertas no
ET. </span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Esse tipo de coisa é simples. Tente equilibrar o cenário aos níveis do
ET. </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E se
estiver em problema, invente uma regra e mantenha o fluxo do jogo! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><a href="https://www.drivethrurpg.com/product/250356/Eldritch-Tales-Lovecraftian-White-Box-RolePlaying">Você pode encontrar o jogo aqui!</a><br /></o:p><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-dgPJgu4quBA/W5EjpIXgp0I/AAAAAAAAYpg/JGSDI22_6XYfRedTKErU3DdYvu3RWCnogCLcBGAs/s1600/eld.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="630" data-original-width="422" height="640" src="https://4.bp.blogspot.com/-dgPJgu4quBA/W5EjpIXgp0I/AAAAAAAAYpg/JGSDI22_6XYfRedTKErU3DdYvu3RWCnogCLcBGAs/s640/eld.jpg" width="427" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /></div>
<br />rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-16202807174891554602018-08-30T14:48:00.000-03:002018-08-30T14:48:01.686-03:00Appendix N no Brasil - parte 4<a href="https://1.bp.blogspot.com/-QMvB7C3hk7E/Wxlxx9A8p8I/AAAAAAAAYfk/qiv56-MmVcUBknBVQMn8acbtKo1Ix0uugCLcBGAs/s1600/1045500.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="399" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-QMvB7C3hk7E/Wxlxx9A8p8I/AAAAAAAAYfk/qiv56-MmVcUBknBVQMn8acbtKo1Ix0uugCLcBGAs/s320/1045500.jpg" width="212" /></a>Qualquer um que procure informações sobre os autores do AppN verá que muitos escreviam ficção científica, e que mesmo este gênero era uma grande mistura de outros temas. Vamos dar uma olhada em mais um deles, dentre a coleção de Gygax.<br />
<br />
<b>Stanley G. Weinbaum</b><br />
Não sabemos ao certo o que influenciou Gygax dentre as obras do autor, mas uma das mais difundidas obras é "A Martian Odyssey". Aqui, tivemos a história publicada na coletânea "Para onde Vamos?", vinculada (mais uma vez) a Asimov (editora Hemus, 1979). Recebeu a tradução "Uma Odisséia Marciana".<br />
<br />
Mais recentemente (2011), a Não Editora publicou o mesmo conto em seu livro "Ficção de Polpa" #2 com mo título "A Odisséia Marciana".<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-fvsIdlT27Lg/Wxlxx5Q-IkI/AAAAAAAAYfo/3O9URGrjvtQ8wv1ZGquEnfFi8WGFHQC4wCLcBGAs/s1600/polpa2-350.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="526" data-original-width="350" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-fvsIdlT27Lg/Wxlxx5Q-IkI/AAAAAAAAYfo/3O9URGrjvtQ8wv1ZGquEnfFi8WGFHQC4wCLcBGAs/s320/polpa2-350.jpg" width="212" /></a></div>
Acredito que talvez sua influência seja, na verdade, na arte de contar história, ao invés de ter influenciado alguma mecânica em específico. Neste livro (e em outros do mesmo autor), os alienígenas seriam inteligente e acima de tudo, teriam suas próprias motivações que não "conquistar os humanos", "capturar humanos", "ser melhor que os humanos". Eles tem sua própria agenda, e como Joseph Cambpell propôs aos autores da época, eles pensam assim como, ou melhor que os humanos, mas não pensam da mesma forma que os humanos.<br />
<br />
Podemos ver, de certa forma, em módulos de 78 (da primeira leva de módulos de AD&D), criaturas neste mesmo intuito, como os kuo toa, drows e gigantes.rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-32516758229319905582018-08-24T19:07:00.000-03:002018-08-24T19:07:09.696-03:00Gandalf era um mago de 5º nívelToda a conversa sobre magos no grupo <a href="https://www.facebook.com/groups/appnbrasil/">Appendix N e OSR Brasil</a> me fez lembrar de um texto que traduzi anos atrás. Procurei e procurei, mas nada de encontrar. Daí fui olhar no arquivo de resgate histórico que o <a href="http://dungeoncompendium.blogspot.com/">Igor Sartorato</a> fez do blog Vorpal, e lá estava! <br />
Já faço um adendo, ok? Antes de dizer que em tal livro Gandalf fazia isso e aquilo, pesquisem bem as datas dos livros e do artigo!<br />
<br />
Com vocês, na íntegra, resgato de 8 anos na escuridão da internet, "Gandalf era um mago de 5º nível"<br />
<br />
------------------------<br />
<div style="text-align: center;">
<b>PARTE 1</b></div>
Salve, pessoal!<br />
Hoje vou trazer uma matéria muito interessante vinda da remota edição #5 da
The Dragon (que depois passaria a ser conhecida como Dragon Magazine), chamada
“Gandalf Was Only a Fifht Level Magic-User”, por Bill Seligman, em 1977.<br />
Bom, quero antes de tudo deixar bem claro que meu intuito por trás disso não
é desvalorizar a obra de Tolkien ou algo assim, mas mostrar que um mago pode
ser impressionante no 5º nível, ao contrário do que muitos pensam. Claro, eu
também acredito que não era essa a intenção do autor ao escrever, visto que a
época era outra e o pensamento dos RPGístas também era outro. Não entrando no
mérito de quem se inspirou em quem (Gygax, Tolkien, Fábulas, etc), vamos
começar então:<br />
<br />
Gandalf era apenas um mago de 5º nível, por Bill Seligman (Thr Dragon, março
de 1977)<br />
<br />
O que ?? Eu ouço seu grito. Impossível, você grita; Gandalf era pelo menos
de nível 30, 40 até mesmo 50!! Afinal, ela era um Istari, e viveu pelo menos
2000 anos! Oh, verdade?, eu respondo. Vamos analisar toda a mágica que ele já
fez, e ver o que tinha de tão alto nível nele.<br />
Primeiro, vamos passar pelo Hobbit. EM ordem as magias de Gandalf foram:<br />
1) Fazer anéis de fumaça coloridos e extravagantes e fazê-los voar pela
sala. Isso não é mais que uma variação de Pyrotechnics [Pirotecnia], com talvez
Phantasmal Force [Força Fantasmagórica] misturada.<br />
<br />
2) Enganar os trolls com Ventriloquism [Ventriloquismo], uma magia de
primeiro nível.<br />
<br />
3) Lightning Bolt [Relâmpago] de seu cajado para matar os orcs que haviam
capturado os Anões e Bilbo. Magia de 3º nível.<br />
<br />
4)Pyrotechnics para confundir os orcs, para resgatar os Anões e Bilbo. Magia
de 2º nível.<br />
<br />
5) Lighting [Luz] o caminho para os Anões e Bilbo enquanto dentro das
cavernas, com um brilho de seu cajado. Magia de 2º nível.<br />
<br />
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-8v0KcedY-RU/W4CADSQnGjI/AAAAAAAAYnc/k8C_rTHwa0gls5kp-oX1JGCJGlAqmptIwCLcBGAs/s1600/sda1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="399" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-8v0KcedY-RU/W4CADSQnGjI/AAAAAAAAYnc/k8C_rTHwa0gls5kp-oX1JGCJGlAqmptIwCLcBGAs/s320/sda1.jpg" width="212" /></a><br />
6) Fazer pinhas pegarem fogo e jogá-las nos Wargs de cima de uma árvore. Uma
variação de Fireball [Bola de Fogo], Pyrotechnics e até mesmo a magia de Druida
Produce Flame [Produzir Chama]. Não é uma magia mencionada especificamente na
lista do D&D, mas mesmo assim não é tão poderosa.<br />
<br />
7) Arremessar Sauron do Dol Gul-dur. Ele fez isso em conjunto com o White
Council, então não conta como esforço de um indivíduo. (Além do mais, como
mostrarei mais tarde, Sauron não era, ou não muito mais, do que nível 7 ou 8.)<br />
<br />
8 ) Uma combinação de Lightning Bolt ou Light de seu cajado para chamar a
atenção do lado “bom” da Battle of Five Armies para permanecerem unidos, como
queira. Dependendo do sistema de magia que você estiver usando, você pode mudar
esses números em um ou dois níveis, mas até agora Gandalf não mostrou habilidades acima do 5º nível.<br />
<br />
———————————————<br />
A matéria continua pessoal! Bill analisa os outros livros da série,
comparando as magias de Gandalf com o sistema de D&D. Antes que me
apedrejem ou algo assim, quero fazer algumas colocações:<br />
1-É claro que LOTR não usaria o sistema de D&D,
pois este foi criado para que a magia fosse algo de maior acesso.<br />
2-Não quero desfazer de Gandalf, Tolkien, ou
qualquer coisa semelhante : “estou traduzindo um artigo!<br />
3-Gandalf não precisaria usar todo seu poder, a
toda hora. Nada o impediria de usar apenas magias de baixo nível, e isso não
eliminaria a possibilidade dele ter muitas “cartas nas mangas”<br />
4-Enfim, como também já disse
antes, acho legal a comparação não pelo certo nível de chacota, mas sim para
que os jogadores e mestres vejam como um pouco de imaginação consegue
transformar magias simples em algo muito mais espetacular!<br /><br />
<div style="text-align: center;">
<b>PARTE 2</b></div>
<br />
<br />
Cá estamos de volta, com a segunda parte dessa matéria originalmente
publicada na revista The Dragon de 1977. Confesso, correndo o risco de perder
pontos de afinidade nerd, que nunca li a trilogia do Senhor dos Anéis, então
não tenho muito o que discutir. De maneira geral, concordo com a maioria dos
argumentos apresentados aqui, apesar de alguns forçarem as regras ao máximo,
para satisfazer o ponto de vista do autor. Vamos ao próximo livro, a Sociedade
do Anel!<br />
<br />
————————————————<br />
Vamos para a <strong>Sociedade do Anel</strong>:<br />
<br />
1) Seus fogos de artifícios na festa do Bilbo:
mais uma vez, assumindo que eram magia, o que não precisa ser verdade, seria
uma variação de Phantasmal Force, Pyrotechnics, etc. Nada além do segundo
nível.<br />
<br />
2) Lightning Bolt na batalha contra o Nazgul.
Terceiro level. (tudo bem, se vocês desejam que o domar do Shadow-fax seja
mágico, esta bem. Depois do episódio nos portões de Moria, não existe razão
para que Gandalf não pudesse falar Eqüino, mas uma magia “Charm Animal”
[Encantar Animais] seria mais fácil que um Charm Person [Encantar Pessoa] de
qualquer maneira)<br />
<br />
3) Adicionar guerreiros à espuma do rio que
sobrepujou os Nazgul. Phantasmal Force, talvez uma variante de Monster Summoning
I (já que não temos nenhuma dica quanto ao nível destes guerreiros).<br />
<br />
4) Acender um fogo no meio de uma tempestade
de neve. Um toque de Fireball [Bola de Fogo] ou até Produce Flame. (Notem aqui
que Gandalf revela que até mesmo essa simples magia pode ser detectada de uma
distância tão longa. Isso mostra a “fraqueza” mágica da Terra Média de Tolkien.
“Ah há”, você diz, “já vi onde você está errado!”. Espere um pouco, voltarei a
esse ponto mais tarde. Continuando:<br />
<br />
5) As chamas quando lutando contra os Wargs.
Uma variante de Fireball, 3º nível.<br />
<br />
6) Lightning no caminho de Moria. 1º nível<br />
<br />
7) Lutar contra o Balrog. Na sua descrição da
batalha, me parece que ele usou somente, ou na maioria, Lightning Bolts, com
talvez algumas Fireballs se você for generoso. Ainda assim, apenas terceiro
nível. [N.T. <em>bom, se ele lançou mais de uma magia de 3 nivel, ele já não é
mais um mago de 5º nível, né? A menos que tenha algum Ring of Wizardry, ou algo
do gênero</em>]<br />
<br />
8) Ser ressuscitado. Mas isso não é feito por
Gandalf, ele foi “mandado de volta”, e portanto não tem nada a ver com o fato
em si.<br />
<br />
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-R1Z6UXWZxPo/W4CAJPNyseI/AAAAAAAAYns/PIQUGBSzzZkXyicBrZGox_CT4vDYacc_wCEwYBhgL/s1600/sda3.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="407" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-R1Z6UXWZxPo/W4CAJPNyseI/AAAAAAAAYns/PIQUGBSzzZkXyicBrZGox_CT4vDYacc_wCEwYBhgL/s320/sda3.JPG" width="217" /></a>Nas <strong>Duas Torres</strong>:<br />
1) A combustão em chamas da flecha de Legolas.
Uma Fireball suave, talvez, até mesmo uma forma incomum de Protection from
Normal Missiles [Proteção contra Projéteis].<br />
<br />
2) O despertar de Theoden. Uma combinação de
Lightning, Light e Darkness. Nada além do 3º nível.<br />
<br />
3) A quebra do cajado de Saruman. Isso pode
ter sido o resultado natural de um Istari dizendo aquilo para outro, um leve
efeito de Charm Person, ou algo nessa natureza. Nada espetacular, de qualquer
maneira, para ir além do terceirto nível de magia.<br />
————————————————————–<br />
Na terceira e última parte, Bill Seligman fala do Retorno do Rei e faz uma
conclusão, ainda falando sobre a batalha contra o Balrog e lançando uma questão
interessante.<br />
<br />
Fiquem ligados!<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>PARTE 3</b></div>
<br />
Bom, cá estou com a parte final da matéria. Aconselho aos interessados a
lerem os comentários das partes anteriores, pois muitas coisa foi explicada lá.
Para concluir, além de explicar novamente que minha intenção era mostrar não
apenas este artigo de mais de 30 anos atrás, mas também para que percebamos o
quanto a narração é importante. Vejam como algumas magias normalmente
negligenciadas pelos jogadores e mestres podem mostrar-se de forma grandiosa e
impressionante!<br />
Outro detalhe, que apareceu muitas vezes nos comentários: por favor, prestem
atenção na data do artigo! Se ele foi publicado em março, no MÍNIMO ele foi
escrito em fevereiro de 1977. Os seguintes livros NÃO haviam sido publicados:<br />
-Basic D&D (ou seja, 5º nível não era o máximo que se podia alcançar)<br />
-AD&D 1st edition (muitas magias foram adicionadas nessa edição. O autor
teria que rever muito do que foi escrito, caso o 1st edition já tivesse sido
lançado na época)<br />
-The Silmarillion e Contos Inacabados… (estes dois digo apenas por
referencia, caso alguma informação sobre o Gandalf tenha surgido aqui, não
haveria como o autor usá-las no artigo).<br />
Sem mais delongas, vamos em frente!<br />
————————————————–<br />
E agora, o Retorno do Rei:<br />
<br />
1) Os raios de luz usados para resgatar Faramir. Não mais poderoso que um
Lightning Bolt, por todo o efeito que teve . Eles [os raios] poderiam ter sido
a magia magia Firebeam descrita, eu creio, no Alarums and Excursions #12.<br />
<br />
2) Na Battle of Slag Hills, quando Gandalf poderia talvez ter usado seu
poder ao máximo, ele não fez nada mencionado no livro. Talvez ele tenha usado
Lightning Bolt ou Fireball/ beam, mas ainda assim isso não seria maior que 3º
círculo.<br />
<br />
3) Falar “mente-a-mente” com Elrond e
Galadriel. Você não precisa de mais do que ESP para que isso aconteça.<br />
<br />
E era isso. Se eu deixei algumas magias de fora, como Gandalf usando um Hold
Portal ou Wizard Lock em Moria, não é intencional. Mas não creio que elas iriam
além do 3º círculo. Se as palavras que usei como “variante” fazem você pensar
que ele deve ter sido no mínimo de 11º nível para pesquisar esses feitiços,
lembre-se que ele tinha seu Cajado, e o anel de Narya the Great, que estava
associado com magias do tipo fogo, de qualquer maneira. Já que ele fora forçado
a usá-los diversas vezes, quando, como eu mostrei, um mago de 5º nível não
precisaria, talvez ele fosse até mesmo abaixo do 5º nível, mas não devo forçar
meu ponto muito além.<br />
<br />
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-feiLZebhn7A/W4CAJNwmZGI/AAAAAAAAYnw/6Z9jnx7cy24YdaLkpHozdQpyyrKXO0XRACEwYBhgL/s1600/sda5.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="598" data-original-width="411" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-feiLZebhn7A/W4CAJNwmZGI/AAAAAAAAYnw/6Z9jnx7cy24YdaLkpHozdQpyyrKXO0XRACEwYBhgL/s320/sda5.JPG" width="219" /></a><br />
Se você pergunta como ele durou tanto lutando contra o Balrog, eu respondo
que isso é culpa do sistema de combate do D&D, então o ponto de que um mago
de 5º nível não agüentaria os golpes de um Balrog de 10º nível não se mantém ao
teste crítico (me refiro somente ao Balrog no D&D, não incluindo as
características do Eldritch Wizardry, já que este tipo de Balrog geralmente é
dito como muito fraco para ser um verdadeiro Balrog de Tolkien. Na verdade,
quando posto em perspectiva ao Balrog que Gandalf enfrentou, o Balrog descrito
por Gygax e Arneson originalmente era de força natural. Até onde sei, o demônio
tipo VI é um demônio tipo VI, não um Balrog).<br />
<br />
Quanto ao Sauron: sem entrar em maiores detalhes, Clairvoyance
[Clarividência], ESP [Percepção Extra-Sensorial] e talvez um Wizard’s Eye [Olho
Arcano] avançado, com um alcance muito maior do que descrito no D&D. Mas já
que ele tinha o Palantir, talvez ele tenha deixado a coisa fazer a maior parte
do trabalho por ele, e seu “Olho Vermelho”. Se você vai ser maldoso, deixe-o
ter Control Weather [Controlar o Clima], que faz dele 12º nível. Ainda nada
espetacular, já que existem aqueles que acreditam que Sauron era de 75º nível
ou algo assim.<br />
<br />
Então como conciliarmos a nossa intuição com fatos puros? Bom, para começar,
como dei a dica acima, o universo de LOTR era fraco em magia. É fácil de
presumir que tinha um “DM muito durão” que dava experiência tão devagar que
levaria uns 2000 anos para um pseudo-anjo chegar ao 5º nível, e uns 6000 anos
para EHP [?] alcançar o 12º. Mas ainda assim é inquietante. Eu preferiria
culpar a escala que usamos: o sistema de magias do D&D.<br />
<br />
Me parece mais plausível que Gygax e Arneson tenham se enganado em relação
aos níveis das magias. Então o que fazer? Mudar o sistema de magias, o sistema
de experiência ou o nível das magias, ou todas as opções acima? Qual é a sua
resposta?<br />
<br />
——————————<br />
E aí, o que acharam do artigo? No mínimo polêmico na minha opinião! Desde
já, agardeço ao pessoal pelo apoio e participação aqui no Vorpal. Imagino que a
revista tenha publicado algumas cartas em resposta ao artigo. Se tiver algo,
posso trazer pra cá também.<br />
<br />rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-76533762753084615742018-08-21T15:02:00.001-03:002018-08-21T15:02:28.693-03:00Recomendo: Plot Points (podcast)Descobri ao acaso um podcast que existe a mais de 3 anos (!) chamado "<a href="http://plotpoints.libsyn.com/">Plot Points</a>". Sua última postagem (na data que ouvi) era sobre "Porque a TSR falhou". Têm MUITA informação preciosa neste podcast, para quem curte a história do D&D.<br />Isso sem falar que este tema (não tenho certeza que com o mesmo título) está sendo feito no formato de um livro.<br /><br />
Em outro episódio, sobre os quadrinhos de D&D na DC comics, o apresentador lê diretamente do rascunho de seu trabalho, o que me levou a crer mais ainda que será um tremendo livro (aliás, este eps. em particular é fantástico para quem quiser saber mais sobre Jeff Grubb, responsável por tantas coisas, dentre elas, o AD&D 2ed).<br />
<br />
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-2vPs4LyCTkQ/W3xS90zzK5I/AAAAAAAAYlA/WFo2FW2FslEKaZ3mrFSHT-xtpCQwsjO4ACLcBGAs/s1600/c2881a52f5939f910a265f56a9df49eb.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="673" data-original-width="500" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-2vPs4LyCTkQ/W3xS90zzK5I/AAAAAAAAYlA/WFo2FW2FslEKaZ3mrFSHT-xtpCQwsjO4ACLcBGAs/s320/c2881a52f5939f910a265f56a9df49eb.jpg" width="237" /></a>Atualmente escuto o episódio 98: "<a href="http://plotpoints.libsyn.com/98-five-generations-of-dd-design">Cinco Gerações de Designers do D&D</a>", gravado numa palestra na GaryCon (meu sonho de consumo).<br /><br />Está sendo muito enriquecedor ver o ponto de vista de tantos designers incríveis. Por exemplo, o fato de a arte anterior mostrar grupos geralmente se ferrando, lutando com monstros cujo resultado do embate parecem incertos ou desfavoráveis para os aventureiros. Hoje, os personagens estão mais heróicos, e muitas vezes em situações de vantagem. Isso já acontecia na 2ed, mas em doses homeopáticas. Claro, existem inúmeras exceções, mas dá pra ver direitinho esse ponto de vista.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-HfdmqrhQVtg/W3xS9yXSdRI/AAAAAAAAYlE/hS5YH4DLIH4a4drp2tQvsbCsrvCrAN9DACLcBGAs/s1600/monk_in_the_underdark_by_ralphhorsley.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="806" data-original-width="900" height="286" src="https://4.bp.blogspot.com/-HfdmqrhQVtg/W3xS9yXSdRI/AAAAAAAAYlE/hS5YH4DLIH4a4drp2tQvsbCsrvCrAN9DACLcBGAs/s320/monk_in_the_underdark_by_ralphhorsley.jpg" width="320" /></a></div>
Outra questão interessante é sobre o modelo de campanha. As pessoas jogavam as aventuras de forma meio desconexa, como se fossem episódios não continuados (enfrentaria as Cavernas do Caos, depois iria bater um papo com o Rei Lagarto, dai entrariam num castelo assombrado com um governante vampiro, etc).<br />
<br />
Depois, na era da 2ed, as pessoas jogavam "mundos" ("eu jogo Dragonlance", "estamos jogando Forgotten Realms",...).<br />
<br />
E por fim, a era dos módulos em arcos de história, como os adventure paths da Paizo e os "Tyranny of Dragons" e seus capítulos.<br />
<br /><br />São muitas coisas interessantes para se tentar entender o que leva as pessoas a jogar, e como isso molda a forma como o D&D se apresenta a cada geração. Temos a mudança do jogo para acomodar os gostos do público, e a mudança do gosto público para acomodar ao jogo presente.<br />
<br />
Enfim, super recomendado!rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-12607560306936448442018-06-27T09:03:00.000-03:002018-06-27T09:03:29.330-03:00Luke, Gary e o Sapo Brigão: origem do bullywugSempre achei engraçado na dublagem brasileira do Caverna do Dragão um momento em que um pixie chama um "búli -úgui" de "sapo brigão" (vejam <a href="https://youtu.be/Tn_WW_Lg3xM">aqui</a>).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-R6Y4FIr4Ixw/WzLV5YutCeI/AAAAAAAAYg4/C8LgN_vahYkWtS0I2r86Zlp2g8vqY_GqgCLcBGAs/s1600/bullywugs_zpsy71endlc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="286" data-original-width="369" height="248" src="https://4.bp.blogspot.com/-R6Y4FIr4Ixw/WzLV5YutCeI/AAAAAAAAYg4/C8LgN_vahYkWtS0I2r86Zlp2g8vqY_GqgCLcBGAs/s320/bullywugs_zpsy71endlc.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Conversando com Luke Gygax, ele me passou a seguinte informação:<br />
<br />
<span style="font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 12px; white-space: pre-wrap;">Hey Rafael. I don’t recall the exact year, but I was probably 8 or 9. We lived in the country outside of the village of Clinton, WI at that time. We had 22 acres of land with a creek running through the back between the house and the barn. I used to spend time in the woods playing. There was a lot of birds, bugs, frogs, lizards and other creatures. One day my dad was talking about monsters he had made up for an adventure.
I enjoyed reading the Monster Manual and making up my own monsters. So I started talking about an idea with him. I liked lizard men so I though why not have frog men. We talked it over and he put the stats to it. And thus the bullywug was invented! In later years I developed the Sobekki for The Lost City of Gaxmoor that we’re essentially tougher lizardmen. My Dad helped me with that too during play testing.
Basicamente ele diz que aos 8 ou 9 anos ele passava um tempo brincando numa região com sapos, insetos,lagartos e criaturas do tipo. Um dia, Gygax estava falando sobre um monstro que havia criado. Luke curtia ler o Monster Manual e fazer seus próprios monstros. Como ele gostava do homem lagarto, pensou que seria legal fazer homens sapos. Assim, junto de seu pai, criaram o bullywug.
Obs: nesse episódio, destaque para a dublagem "versão brasileira" da resposta do Ent, em +/- 2:10.</span>rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-82373848365513520612018-06-07T10:37:00.000-03:002018-06-07T10:37:30.750-03:00Appendix N no Brasil - parte 3<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="text-align: start;">Autores famosos por seus contos tem esse problema: as historias estão espalhadas em diversos livros. Esta lista, a princípio, está completa. Relacionei todos os contos de Howard sobre o cimério, e como podemos ver, apostamos na Pipoca e Nanquim (que tem planos) para que possamos ler em pt alguns contos ainda inéditos aqui.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-j9ezKWR2-Mw/Wxk0rJUNJQI/AAAAAAAAYfY/2QVK4oS7sp40L2GZpymcUN7NZ-16nO4zQCLcBGAs/s1600/conan-o-barbaro-pipoca-nanquim-feat-e1509880114198.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="498" data-original-width="895" height="222" src="https://2.bp.blogspot.com/-j9ezKWR2-Mw/Wxk0rJUNJQI/AAAAAAAAYfY/2QVK4oS7sp40L2GZpymcUN7NZ-16nO4zQCLcBGAs/s400/conan-o-barbaro-pipoca-nanquim-feat-e1509880114198.jpg" width="400" /></a></div>
<br /><br /><br />"The Phoenix on the Sword" CEeM1 / P7 / CoC1/CoB(PN)<br />
"The Scarlet Citadel" CoC2/ CoB(PN)<br />
"The Tower of the Elephant" CEeM1 / CoC1/ CoB(PN)<br />
"Black Colossus" CEeM2 / CoC1/ CoB(PN)<br />
"Xuthal of the Dusk"' / "The Slithering Shadow" CoC2/ CoB(PN)<br />
"'The Pool of the Black One" CEeM5 / CoC2/ CoB(PN)<br />
"Rogues in the House" CoC2<br />
"Iron Shadows in the Moon" / "Shadows in the Moonlight" CoC2<br />
"Queen of the Black Coast" CEeM4 / CoC1<br />
"The Devil in Iron" CoC2<br />
“The People of the Black Circle” CoB<br />
"A Witch Shall Be Born" CEeM3<br />
"The Servants of Bit-Yakin" / "Jewels of Gwahlur"<br />
“Beyond the Black River” CoB<br />
"The Man-Eaters of Zamboula /"Shadows in Zamboula" CoB<br />
“The Hour of the Dragon” CoB<br />
“Red Nails “ PV<br />
<br />
<b>Publicadas pós vida</b><br />
"The Frost-Giant's Daughter" CEeM1 / AFdGdG / CoC1<br />
“Rogues in the House” CEeM1 / CoC2<br />
"The God in the Bowl" CEeM1 / CoC1 /CoB(PN)<br />
"The Vale of Lost Women" CEeM4 / CoC2<br />
“The Black Stranger”<br />
“Echoes of Valor”<br />
Histórias inacabadas<br />
"The Snout in the Dark" CEeM3<br />
"Drums of Tombalku"<br />
"The Hall of the Dead" CEeM3<br />
"The Hand of Nergal" (fragment) CEeM2<br />
<br />
<b>Outros materiais relacionados</b><br />
"Wolves Beyond the Border"<br />
"The Hyborian Age" CEeM1 / AFdGdG / CoC1/CoB(PN)<br />
"Cimmeria" AFdGdG / CoC1 /CoB(PN)<br />
<br />
<b>LEGENDA</b><br />
AFdGdG: A Filha do Gigante de Gelo<br />
CEeM: Conan: Espada e Magia<br />
CoB: Conan, o Bárbaro<br />
CoB(PN): Conan, o Bárbaro (Pipoca e Nanquim)<br />
CoC: Conan, o Cimério<br />
PV: Pregos Vermelhos<br />
P7: Planeta #7<br />
<b><br /></b>
<b>EDITORAS</b><br />
Conrad Editora<br />
-Conan, o Cimério Volumes 1 e 2<br />
<br />
Editora Três<br />
-Planeta #7<br />
<br />
Generale<br />
-Conan: o Bárbaro<br />
<br />
Pipoca e Nanquim<br />
-Conan, o Bárbaro<br />
<br />
New Comptom Brasil<br />
-Pregos Vermelhos<br />
<br />
Red Dragon Books<br />
-A Filha do Gigante de Gelo<br />
<br />
Unicórnio Azul<br />
-Conan: Espada e Magia. Volumes 1 ao 5rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-48544917230084868072018-06-05T18:08:00.000-03:002018-06-05T18:08:03.264-03:00Frank Mentzer sobre BeholdersRetirado do Facebook, com autorização do Frank Mentzer.<br /><br /><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Venho usando Beholders desde 1979, e eu era o perito
em 1ed de 81 a 86. O texto a seguir vem da grande experiência, mas é
basicamente apenas minha opinião:<br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><b>1- Os outros 7 efeitos também são raios?</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Todos os efeitos são originários de um olho e se
espalham um pouco. O olho frontal se espalha significantemente; os outros
permanecem menos abrangentes (como raios laser), apesar deles ficarem mais
largos com a distância.<br />
<br />
</span><span lang="EN-US" style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><b>2- Como o raio anti magia
funciona na prática?</b><br />
</span><span style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Como os dez outros olhos, ativando a vontade. Os
efeitos cônicos se espalham rapidamente, distância de 140’ <br />
<br /><b>
3-Como o raio anti magia interage com resistência a magia?</b><br />
Depende da Resistência. A padrão é inata, focada em um poder de 11º nível*. O
olho central<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do Beholder é muito mais
poderoso e não dependente de nível, 100% chance de sucesso sem modificadores!<br />
<br />
(*Exemplos de Resistência a Magia: usuário nível 5 tenta usar mísseis mágicos
em um demônio com 10% de RM. Modificador de dano: 11-5= 6, x 5%=30% bônus por
causa do nível, adicionado a uma base de 10%, então 40% de chance que o míssel
mágico falhe)<br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><b>4- Especificamente sobre (sono, medo e lentidão),
vocês os considerariam como raios que atavam um único alvo, ou uma área?</b><br />
Eles não são magias per se, e não estão sujeitas as regras dos usuários de
magia (tempo de execução, componentes, are de efeito, etc). Eles são raios, e
afetam apenas um alvo (lembre que 5 +DV.são imunes a Sono).<br />
<br />
<span class="uficommentbody"><b>5- (Pergunta sobre Área de Efeito, e…) Or, ainda, os
raios atingem apenas um alvo?</b><br />
Como na resposta #4. </span></span><span class="uficommentbody"><span lang="EN-US" style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Determinação por nível é necessária,
como pode notar. </span></span><span class="uficommentbody"><span style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Trate o Beholder como (PV dividido 4.5) Dado de vida/nível para
calcular a duração, etc.<br />
<br /><b>
6- Sua maior fraqueza aparenta ser sua baixa mobilidade (3”). Eles podem ser
seus próprios alvos (telecinese) para aumentar essa velocidade?</b><br />
Um Beholder nunca atira em si mesmo. Sim, o Mv é sua principal fraqueza, mas
sua inteligência é excepcional, portanto sempre mantenha isso em mente (em um
dos filmes do D&D, podemos ver Beholders do lado de fora. Suicidas, óbvio,
já que podem ser abatidos com flechas muito além do alcance de seus raios).<br /><br /><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="uficommentbody"><span style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><b>7- Os efeitos
dos raios necessitam de jogadas de ataque?</b><br />
Não. Trate-os como varinhas usadas por um PC; nenhuma jogada de ataque, mas o
alvo (geralmente) pode jogar uma proteção.<br /><b><br /><o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="uficommentbody"><span style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><b>8- Eles podem
usar os olhos na mesma rodada em que mordem?</b><br />
Sim, mas qualquer Beholder meia boca nunca entraria em combate corpo a corpo,
nunca chegando perto o suficiente para morder, a menos que o grupo surja com
algo realmente surpreendente. Ele planeja sua dungeon e suas rotas de acordo, e
não os abandona (80% encontrado no lar).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="uficommentbody"><span style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="uficommentbody"><span style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">NÃO
perguntadas:<br />
<br /><b>
a) Os raios são invisíveis?</b><br />
</span><span style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Você que decide. É muito injusto e não divertido
quando você pede ao jogador fazer uma jogada de proteção para seu personagem
versus desintegração, e eles não sabem por que e não conseguem ver nada. Sugiro
uma cor diferente para cada raio, de forma que eventualmente os oponentes
saibam que raios estão acontecendo.<br />
<br /><b>
b) Os efeitos dos olhos secundários podem afetar vitimas dentro do raio Anti Magia
do olho central?</b><br />
</span><span lang="EN-US" style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Não! </span><span style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Este é o problema com o raio central, ele não pode atacar em
nenhuma outra direção. Portanto, você pode assumir tranquilamente que ele usa o
raio frontal apenas para combater efeitos conhecidos ou vistos de magias, e
normalmente assumindo uma postura de ataque ao invés de ficar na defensiva.<br />
<br /><b>
c) Como ele planejaria para melhor utilizar suas habilidades?</b><br />
Meu pior: ele esta abaixo de você, em um fosso vertical. Você olha para baixo,
e dez raios vêm na sua direção.<br />
O fosso vertical (muito difícil de escalar), acessa corredores laterais e
nichos onde ele pode emboscar perseguidores.<br />
<br /><b>
d) Como lidar com locais de acerto e PV?</b><br />
<span class="uficommentbody"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Primeiro role
1d20 para local de acerto: 1-15 = corpo (CA 0), 16-17 = Olho central (CA 0),
18-19 hastes (CA 2), 20 olho menor (CA 7). Compare então o ataque com a classe
de armadura apropriada (PV para as partes dados na descrição).</span><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--></span><span lang="EN-US" style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Táticas:<br />
“Lentidão” em Guerreiros, “Desintegrar” em usuários de magias (clérigos,
druidas, etc) e “Causar Ferimentos Graves” em Magos. </span><span lang="EN-US" style="color: #1d2129; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Ignore “Dormir”, os atacantes
provavelmente serão imunes.<br />
</span><span lang="EN-US" style="color: #1d2129; font-family: "inherit","serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><br />
<span class="uficommentbody"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span><span lang="EN-US" style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
<br />rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-24802079668451015352018-04-30T22:28:00.002-03:002018-04-30T22:33:56.213-03:00Appendix N no Brasil - parte 2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-kZE2CPMWwWo/WllFZphfBFI/AAAAAAAAW14/kNUysBlmzag7ESgPcxW9q_T4Q3_Nhs_CwCLcBGAs/s1600/leiber.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br /></a><a href="http://modulosrpg.blogspot.com.br/2018/01/appendix-n-no-brasil-parte-1.html">Continuando</a> nossa investigação!<br />
<br />
<b>Fritz Leiber</b><br />
Sua obra mais famosa foi o cenário de Lankhmar, com um bom número de livros. Aqui tivemos um volume em quadrinhos, o conto "Ill Met in Lankhmar"* contando o momento em que Gray Mouser e Fafhrd se conhecem, e "The Snow Women" (As Mulheres da Neve), sobre um jovem Fafhrd ainda na sua tribo bárbara, antes de conhecer seu futuro colega gatuno.<br />
<br />
* traduzido como "Encontro Fatídico em Lankhmar" no livro Crônicas de Espada e Magia (Arte e Letra), e "Encontro em Lankhmar" na Magazine de Ficção Científica #10 (Revista Globo S.A.)<br />
<br />
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-kZE2CPMWwWo/WllFZphfBFI/AAAAAAAAW14/kNUysBlmzag7ESgPcxW9q_T4Q3_Nhs_CwCLcBGAs/s1600/leiber.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="613" data-original-width="1229" height="316" src="https://4.bp.blogspot.com/-kZE2CPMWwWo/WllFZphfBFI/AAAAAAAAW14/kNUysBlmzag7ESgPcxW9q_T4Q3_Nhs_CwCLcBGAs/s640/leiber.jpg" width="640" /></a><br />
<br />
<br />
<b>Andre Norton</b><br />
Temos um bom número de livros desta autora, mas como não há indicação específica no Appendix N, talvez seja um pouco difícil de identificar algum volume em específico que nos diga respeito.<br />
A série "Witch World" parece ser influente, mas está presente aqui apenas nos sebos.<br />
<br />
"Mundo Diabólico" seria o primeiro da saga, "Witch World" (Estcarp Cycle #1). Seguimos com "O Mundo Fantástico de Estcarp (Estcarp Cycle #2).<br />
Em "Encantamentos" (veja anteriormente) temos "Os Sapos de Grimmerdale", um conto da saga (um "spin off" da série);<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-QklhNx4VUII/WufCoDEJDnI/AAAAAAAAYaY/M_opu8VTjJkTLYZGXW_oY4z_EMvvdCc6wCLcBGAs/s1600/witchworldportuguese1963pb_med.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="781" height="306" src="https://2.bp.blogspot.com/-QklhNx4VUII/WufCoDEJDnI/AAAAAAAAYaY/M_opu8VTjJkTLYZGXW_oY4z_EMvvdCc6wCLcBGAs/s400/witchworldportuguese1963pb_med.jpeg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
Andre Norton escreveu "Quag Keep", a primeira novela de D&D já feita (infelizmente, nunca <br />traduzida).<br /><br />Edit: Jeff Goad, do excelente "<a href="https://appendixnbookclub.com/">Appendix N Bookclub</a>" me disse que nas recomendações da edição básica de Moldvay, ele especifica a série Witch World.rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-83311998579940931832018-03-27T18:21:00.000-03:002018-03-27T18:21:03.749-03:00Rappan Athuk V - Entrevista com Zach Glazar<br />
(for english version, please <a href="https://docs.google.com/document/d/18uUPOufRyr3BisqFSyaO6hBH9ZOYO8RVnzHa7lZfO5s/edit?usp=sharing">go here</a>)<br /><br /><br />Salve pessoal!<br />Hoje tive o prazer de fazer algumas perguntas ao Zach Glazar, COO da Frog God Games, diretor de arte e responsável pelas criaturas medonhas da Frog God desde 2017.<br /><br />Rappan Athuk é uma dungeon escabrosa criada em 2001 mpara o D&D 3ed, evoluindo não apenas em conteúdo, mas migrando para outros sistemas como Pathfinder e Swaord & Wizardry. Está para acabar o Financiamento Coletivo da sua versão para a 5ed do D&D, tendo arrecadado mais de 120 mil (dos 30 mil pedidos).<br /><br /><br />Sem mais delongas, vamos a entrevista:<br /><b><br />1- Oi Zach, obrigado por tirar um tempo para falar conosco sobre a temível Rappan Athuk! Poderia falar um pouco sobre a história desse produto? De onde a ideia surgiu?</b><br />
<br />A ideia veio da campanha original de 1977 de Bill Webb, fundador da Necromancer e da Frog God Games. Ela cresceu com os anos e eventualmente foi lançada como três módulos no começo dos anos 2000 pela Swrod & Sorcery Studios e Necromancer Games. Em 2012 sofreu uma grande expansão e foi um imenso sucesso de financiamento coletivo para Pathfinder e Swords & Wizardry.<br />
<br />
<b>2- Como criaram uma dungeon letal mas justa?</b><br /><br />Ela é bem letal, pode ter certeza. Foi desenvolvida em torno de sistemas mais antigos onde nem todo encontro é vencível e solucionar os problemas (ou correr) é encorajado. Para ter certeza que é justa fizemos um extenso playtest para a 5ed. Além disso, nosso time de adaptação (conversão de sistema) verificou todas as regras da 5ed várias vezes. Este processo levou quase dois anos.<br />
<br />
<b>3- Quais as dificuldades em criar um produto e depois adaptá-lo para vários sistemas diferentes? </b><br />
<br />Primeiramente temos que capturar o espírito do jogo. Focar nos pontos fortes e aspectos únicos dando uma adaptada nos encontros e armadilhas é essencial. O desafio é fazer isso e manter um produto reconhecível entre os sistemas. A Frog God Games tem produzido para múltiplos sistemas por muitos anos e nos tornamos bons nisso, mas ainda é algo que nos focamos a melhorar.<br />
<br /><b>4- Qual você acha que seria o grupo ideal de aventureiros para adentrar Rappan Athuk?</b><br /><br />Honestamente o grupo perfeito seria menos sobre classe de personagens e mais sobre jogadores cautelosos e espertos. Mas curandeiros são importantes, é claro 😊<br />
<br />
<b>5- E sobre as ilustrações? O pessoal das artes recebe apenas guias, tem mais liberdade criativa ou não? Você tem alguma ilustração favorita?</b><br /><br />Geralmente criamos um texto que descreve as salas ou temas e o diretor de artes faz um pedido com 5 linhas de descrição. O artista retorna com um rascunho rápido e mudanças são discutidas, retornando para "polir" fazendo as linhas e fundo em preto e branco. As versão em cores é enviada ainda não finalizada e pequenas mudanças são feitas. A versão final é entregue e paga.<br />
Rappan Athuk é um pouco diferente porque temos algumas figuras muito icônicas que foram reimaginadas em cores, e não foram feitas do zero. Minhas duas favoritas são o Revirax e a arte da capa.<br /><br />
<br />
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<a href="https://3.bp.blogspot.com/-oIH9D2Zsbqo/Wrq0j4WG9AI/AAAAAAAAYXc/l-jAGC-bdBwhMLm6BFYsAENFoI4Sr3b9ACEwYBhgL/s1600/29852701_10160338102495089_1699862031_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="641" data-original-width="960" height="266" src="https://3.bp.blogspot.com/-oIH9D2Zsbqo/Wrq0j4WG9AI/AAAAAAAAYXc/l-jAGC-bdBwhMLm6BFYsAENFoI4Sr3b9ACEwYBhgL/s400/29852701_10160338102495089_1699862031_n.jpg" width="400" /></a></div>
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<br />
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-X9MT4_bOefo/Wrq0jy17iWI/AAAAAAAAYXg/Ma48LIuYgIc6dOEaTCYxKx3Gj7PYKNWUgCEwYBhgL/s1600/29547154_10160338104100089_1694209857_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="614" data-original-width="960" height="255" src="https://2.bp.blogspot.com/-X9MT4_bOefo/Wrq0jy17iWI/AAAAAAAAYXg/Ma48LIuYgIc6dOEaTCYxKx3Gj7PYKNWUgCEwYBhgL/s400/29547154_10160338104100089_1694209857_n.jpg" width="400" /></a></div>
<b><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></b><br />
<b>6- O quão longe você acha que o material de RA pode ser expandido?</b><br />
<b><br /></b>Muito. Rappan Athuk não é feita por episódios e os níveis não são completados em qualquer ordem específica, de forma que muitas coisas podem ser acrescentadas a qualquer ponto da exploração. Para ser honesto, nenhum de nós<br />
mestrou todo o material, do inicio ao fim, mas a usa em partes em campanhas correntes. Algo para explorar diversas vezes entre aventuras.<br />
<b><br />7- Alguma dica para os Mestres que querem mestrar esse livro monstruoso?</b><br />
<br />
Sim, useo-o da forma que você quiser com seu grupo. Ele foi criado para ser mexido e customizado. Assim como escrito é deveras mortal e pode ser divertido para grupos que desejem perder seus personagens, mas devido a sua natureza aberta, pode ser adaptada para os níveis de sua campanha.<br />
<br />
<br /><br />Aproveitem pessoal, pois restam apenas 3 dias!<br /><a href="https://www.kickstarter.com/projects/froggodgames/rappan-athuk-reborn-for-fifth-edition-go-down-the">https://www.kickstarter.com/projects/froggodgames/rappan-athuk-reborn-for-fifth-edition-go-down-the</a>rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-73924766064438587282018-01-17T19:57:00.001-02:002018-05-09T11:07:08.995-03:00OSR - Slumbering Ursine Dunes<a href="https://1.bp.blogspot.com/-LV3Hw4UNjlU/Wl_GDqLQApI/AAAAAAAAW_4/UuGuVMokt9013Jr2tUoOhLv_lDci-wvRwCLcBGAs/s1600/SUD-140450.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1240" data-original-width="874" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-LV3Hw4UNjlU/Wl_GDqLQApI/AAAAAAAAW_4/UuGuVMokt9013Jr2tUoOhLv_lDci-wvRwCLcBGAs/s320/SUD-140450.jpg" width="225" /></a>Este livro fantástico para Labyrinth Lord foi escrito por Chris Kutalik, da "Hydra Collective", tem 68 páginas de aventura pointcrawl (mais infos sobre isso, <a href="http://hillcantons.blogspot.com.br/2014/11/pointcrawl-series-index.html">aqui</a>) e faz parte do seu cenário "Hill Cantons".<br />
<br />
Inspirado no folclore Eslavo, esse cenário sandbox (ou pointcrawl - as vezes as coisas se confundem, ehehe) é muito interessante, e entrega muito material em um número perfeito de páginas. Sinto falta de módulos desse tamanho. Claro que também gosto de megadungeons, livros tipo Barrowmaze ou Dwimmermount. Mas tem algo na habilidade de condensar informação que me anima muito mais, além de criar menos pontas a amarrar.<br />
<br />
Continuando: por algum motivo qualquer, o grupo acaba nessa região. De todos os pontos interessantes, dois deles são mais "chamativos", ou seja, tem mais história a ser vivida.<br />
<br />
A Golden Barge, um tipo de barco meio futurístico, tem desafios o suficiente para você entender o porque da sugestão do "nível 4".<br />
<br />
Já a Glittering Tower parece um pouco mais com uma "torre-dungeon", com war bears (uma raça muito legal, que inclusive é jogável através das regras deste livro) e um senhor da torre pra lá de único (ele é um dos plots de intriga do módulo, por isso não quero falar muito dele).<br />
<br />
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<br /></div>
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<a href="https://3.bp.blogspot.com/-be68mbftzuY/Wl_GREixGAI/AAAAAAAAW_8/6imhDCwf4Lcwmk_1hhHIpcgFI1R1xAksgCLcBGAs/s1600/slumbering-ursine-dunes.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="859" data-original-width="1200" height="229" src="https://3.bp.blogspot.com/-be68mbftzuY/Wl_GREixGAI/AAAAAAAAW_8/6imhDCwf4Lcwmk_1hhHIpcgFI1R1xAksgCLcBGAs/s320/slumbering-ursine-dunes.png" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
As intrigas de facção são bem interessantes também, e a dificuldade geral do módulo parece compatível com o anunciado. Claro, presumindo que o grupo não tente matar tudo que encontra pela frente, nem tente "zerar a dungeon" ou "matar o boss" (ou qualquer um desses termos nojentos -blérgh!)<br />
<br />
<br />
Ursos humanóides, elfos bizarros meio futuristas, um homem tubarão semi deus e muitas coisas estranhas te esperam nas dunas. Alias, outra coisa bacana é uma regra opcional que dá uma escala de "estranheza". Dentre os três níveis, cada um apresenta eventos interessantes, de chuvas de sangue a objetos que aparecem do nada, para deixar tudo bem esquisito.<br />
<br />
Achei muito divertido, do modo que tem me satisfeito: esquisito, perigoso e com muitos ganchos de aventura. Recomendado!<br />
<br />
<br />
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-b5XUnjLm3F0/Wl_E1ybICDI/AAAAAAAAW_w/5G_TAbZ3QPMDKX-Jzv98IH5Ncfd1gLCjgCLcBGAs/s1600/5%2Bcaveiras.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="48" data-original-width="244" src="https://4.bp.blogspot.com/-b5XUnjLm3F0/Wl_E1ybICDI/AAAAAAAAW_w/5G_TAbZ3QPMDKX-Jzv98IH5Ncfd1gLCjgCLcBGAs/s1600/5%2Bcaveiras.png" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Adquira o seu <a href="http://www.drivethrurpg.com/product/140450/Slumbering-Ursine-Dunes">aqui</a>.<br />
<br />
<br />rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-56112509172993088782018-01-02T10:00:00.000-02:002018-07-10T19:34:01.377-03:00Appendix N no Brasil - parte 1Essa ideia tinha me ocorrido a muito tempo, mas os afazeres do dia a dia deixaram ela pra lá. O comentário do colega Crustie Noise me reascendeu essa ideia, e portanto, vamos tentar compilar ao máximo o número de livros que temos por aqui.<br />
<br />
Só para os desavisados: "Appendix N" era um dos apêndices no AD&D1ed, em que Gygax relatava livros que o inspiraram na criação do D&D, ou que fossem "leitura obrigatória" para todo fã. A lista completa, em inglês está do lado direito deste blog.<br />
<br />
Por fim, esta postagem será atualizada conforme eu conseguir mais informações. Claro, faltam os Conan, Elric e Lankhmar, mas em breve eu os coloco aqui!<br />
<br />
<br />
<b>Poul Anderson</b><br />
A Espada Quebrada. Citado diretamente no Appendix N, publicado pela Global Editora e Distribuidora Ltda.<br />
<br />
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-3RSnAd0S7Kw/WgHkyFpsAsI/AAAAAAAAUAk/WcyUBZykaQgE89ch3HwhyGnoAgJ5sBRsQCLcBGAs/s1600/livro-a-espada-quebrada-poul-anderson-ficco-cientifica-D_NQ_NP_887011-MLB20453523115_102015-F.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="823" data-original-width="495" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-3RSnAd0S7Kw/WgHkyFpsAsI/AAAAAAAAUAk/WcyUBZykaQgE89ch3HwhyGnoAgJ5sBRsQCLcBGAs/s320/livro-a-espada-quebrada-poul-anderson-ficco-cientifica-D_NQ_NP_887011-MLB20453523115_102015-F.jpg" width="192" /></a><br />
<br />
<b><br /></b>
<b><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Leigh Brackett</b><br />
Escritora prolífica no campo da ficção científica, também conhecida como "A Rainha do Space Opera". Aqui temos "A Equação Humana", com participação de Leigh e Ray Bradbury no conto "Lorelei da Névoa Escarlate"<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-01Pts7afHdI/WgIIxQGVAxI/AAAAAAAAUA0/9Is3eFJWrzsJxQZQgWRTQY51J7pGakoXQCLcBGAs/s1600/A_EQUACAO_HUMANA_1375233709B.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="304" data-original-width="200" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-01Pts7afHdI/WgIIxQGVAxI/AAAAAAAAUA0/9Is3eFJWrzsJxQZQgWRTQY51J7pGakoXQCLcBGAs/s320/A_EQUACAO_HUMANA_1375233709B.jpg" width="209" /></a></div>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
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<b><br /></b>
<b><br /></b>
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<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b>Fredric Brown</b><br />
Existem muitos livros desse autor, conhecido dentre outras características por histórias curtas, de 1 a 3 páginas. Desconheço ainda qual a ligação dele com o Appendix N, e pelo volume de material, não saberia recomendar nenhum em específico.<br />
<b><br /></b>
<b>Edgar Rice Burroughs</b><br />
Recomenda-se a "série 'Marte'". Uma Princesa de Marte, Os Deuses de Marte, O Comandante de Marte. E claro, John Carter - Entre Dois Mundos (apesar deste ser escrito tendo o filme como base). A série "Pellucidar" não tem muita representatividade em nossa língua, assim com a série "Vênus". Estes primeiros temos pela editora Aleph.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-G8tQtEU3iA0/W0Uvsy6CUyI/AAAAAAAAYiY/aJqDekkSh_g35CdgOyHln53w8TgMt0gYwCLcBGAs/s1600/586807.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1035" height="230" src="https://4.bp.blogspot.com/-G8tQtEU3iA0/W0Uvsy6CUyI/AAAAAAAAYiY/aJqDekkSh_g35CdgOyHln53w8TgMt0gYwCLcBGAs/s400/586807.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Editora Nacional (1946), e Editora Record (1964)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Edit (10/07/18): Outra série muito importante desse autor é "Pellucidar". Infelizmente não temos os livros desta série por aqui, mas um "spin off" com o Tarzan se passa em Pellucidar (pra quem não sabe, Burroughs é criador do Tarzan). Dois livros e quadrinhos contam essa história.<br />
<br />
<br />
<b>Gardner Fox</b><br />
Série "Kothar": Kothar of the Magic Sword ("A Espada das Mil e Uma Mortes"), Kothar and the Demon Queen ("No Reino da Mulher Demônio"), Kothar and the Conjurer's Curse ("A Conjuração dos Feiticeiros". Esse seria adaptado para uma história em quadrinhos do Conan, Kothar and the Wizard Slayer ("O Mago Exterminador", que junto com "No Reino da Mulher Demônio". fora publicada em um "2 em 1")<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-zCff5YZJaT8/Wfd0fkkkDJI/AAAAAAAAT_s/JWGxRIXW1EQWB0KTpqJEmRB2mc1JFBMzwCLcBGAs/s1600/150938933382722.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="620" data-original-width="1050" height="235" src="https://1.bp.blogspot.com/-zCff5YZJaT8/Wfd0fkkkDJI/AAAAAAAAT_s/JWGxRIXW1EQWB0KTpqJEmRB2mc1JFBMzwCLcBGAs/s400/150938933382722.JPG" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
Até a data de hoje, apenas o primeiro, Kothar: Barbarian Swordsman, não foi traduzido.<br />
<br />
<b>Jack Vance</b><br />
A famosa série Dying Earth conta com apenas duas entradas aqui. O livro A Agonia da Terra, e o conto "Mazirian, o Mágico", da coleção "Isaac Asimov apresenta: Magos - Os Mundos Mágicos da Fantasia"<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-vvkg1LXtnH0/Wf3ALkyW__I/AAAAAAAAUAU/I_28edvH34cdMkLiKaGpIO1Q7B2dM2imQCLcBGAs/s1600/1509801981483674.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="820" data-original-width="890" height="367" src="https://1.bp.blogspot.com/-vvkg1LXtnH0/Wf3ALkyW__I/AAAAAAAAUAU/I_28edvH34cdMkLiKaGpIO1Q7B2dM2imQCLcBGAs/s400/1509801981483674.JPG" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
Edit 2/1/18<br />
E a história Mazirian, o Mago, que tem no livro Magos, está no Agonia da Terra, que apresenta as seguintes histórias:<br />
<br />
<span style="font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 13px;">Turjan de miir, pág. 5<br />Mazirian o mago, pág. 27<br />T'sais, pág. 49<br />Liane, o viandante, pág. 83<br />Ulan Dhor, pág. 99<br />Guyal de Esfera, pág. 133<br /><br />Obrigado Arnóbio W. Filho, do grupo <a href="https://www.facebook.com/groups/224437504425112/">Amantes de Livros de Ficção Científica</a> no Facebook</span><br />
<br />
<br />rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-15922048443504310022017-12-21T17:33:00.002-02:002017-12-21T17:33:37.996-02:00Sabedorias de Frank Mentzer - Dragões No grupo "BECMI" do Facebook (Basic, Expert, Champion, Master e Imortal, que sãos os módulos de instrução do D&D desenvolvidos pelo Frank Mentzer), um membro questionou que achava muito forte um dragão sempre acertar seu ataque de Baforada, dependendo apenas do personagem passar ou não no teste de proteção.<br />
<br />
Frank Mentzer responde:<br /><br /><i>É complicado.</i><br />
<i>Primeiro eu interpreto o dragão, reagindo ao ocorrido.<br /><br />Desde pequenos, eles aprendem a regra 1: não se envolvam em combate com aventureiros. Mantenha sua distância. Estes cretinos só querem seu tesouro. Gaste-o se precisar. Fuja, o céu é seu amigo.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Mas uma nota ao DM: é fácil de imaginar a defesa ou reação perfeita, então dê um jeito que o inimigo cometa alguns erros, geralmente com conhecimento limitado.</i><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-eHbfYmicEBc/WjwMKZAcbuI/AAAAAAAAWBU/0VFpc9AYfrkOQOT0qwKWn003Qua33HQpgCLcBGAs/s1600/elmore_dnd_cover.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" height="213" src="https://4.bp.blogspot.com/-eHbfYmicEBc/WjwMKZAcbuI/AAAAAAAAWBU/0VFpc9AYfrkOQOT0qwKWn003Qua33HQpgCLcBGAs/s320/elmore_dnd_cover.jpg" width="320" /></a></div>
rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-18201618419814091462017-11-21T20:58:00.000-02:002017-11-21T20:59:58.868-02:00Sabedoria de Mike Mornard (parte 5)Mais um post resgatado do Vorpal. Esse é de Maio de 2011!<br /><br />Leiam as outras partes <a href="http://modulosrpg.blogspot.com.br/search/label/mike%20mornard">aqui.</a><br />
<br />
------------------------------<br />
<br />
Bom, antes de tudo quero pedir desculpas aos leitores pelo ritmo lento das
postagens. A boa razão por trás disso é que muito trabalho tem sido feito em
prol do Old Dragon, e por isso, o tempo para o blog deu uma reduzida. Mas não
se sintam abandonados, ok?<br />
<br />
Gronan é um jogador das antigas. Tão das antigas que participou das três
primeiras campanhas: Blackmoor, Greyhawk e Tékumel. Participando em fóruns tipo
o RPG Net, com humor e certo sarcasmo, Michael Mornard deixou algumas pérolas
de sabedoria, e trago duas hoje para vocês.<br />
<br />
<strong>Sobre role-playing:</strong><br />
Adicionávamos por conta. Não existiam regras sobre isso porque ninguém
pensava que existia a necessidade; as regras eram para os “malucos” por
mecânicas.<br />
A noite que Ernie (Gygax) convenceu uma chimera a não nos atacar, dependia do
quão bem Ernie falaria, não de alguma regra. Na noite em que meu Balrog de 3º
nível fingia ser um fotógrafo para a revista “Balrog Times”, nosso sucesso
dependia de quão bem conseguiríamos divertir o juiz.<br />
As regras eram escritas com uma atitude “Tudo não proibido é permitido”.<br />
<br />
<br />
<strong>Sobre as regras escritas:</strong><br />
Existem duas maneiras completamente diferentes que as pessoas abordam as
regras de um jogo (RPG ou outros):<br />
1. Qualquer coisa não especificamente proibida é permitida<br />
2.Qualquer coisa não especificamente permitida é proibida<br />
Qual destas você aceita faz uma diferença incrível em como um jogo funciona.
Muitas pessoas parece ter o ponto de vista #2<br />
<br />
<br />
Existem ainda muitas boas histórias em relação à criação do D&D, mas
deixarei para a próxima. Abraço a todos e muito obrigado pelas visitas!rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-74617469138337788222017-10-07T10:14:00.002-03:002017-10-07T10:14:43.293-03:00Jim Ward, Rob Kuntz e a "auto bola de fogo"James Ward comentou em seu perfil no Facebook sobre uma história divertida.<br />Jim começou a mestrar no fim dos anos 70, e tinha uma partida logo antes de Gygax. Ou seja, seu grupo era o grupo de Gary, jogadores veteranos e bem vividos nas artes do jogo.<br /><br />James sabia que eles seriam críticos ferrenhos, e usou de todo seu conhecimento literário fantástico para preparar algo interessante. Em algum livro (que ele não recorda), existia uma criatura chamada "Diss", que na minha leitura parecem as formigas de marte do episódio do Pica Pau :D<br /><br />James colocou uma bela caixa de teca (um tipo de madeira chique) na encruzilhada da dungeon. Quem a avistasse, perceberia na hora que era um item muito bem feito, de fabricação superior.<br /><br /><br />Rob Kuntz pegou a caixa e a quebrou, liberando milhares de Diss que o atacaram, causando 3 pontos de dano por rodada. Ele começou a dizer que estava esmagando eles com as mãos, e Jim respondeu que ele conseguia matar 4 por rodada (lembrem que eram milhares!).<br /><br /> "Eu rolo no chão!", gritou Kuntz, em desespero.<br />"Ok, você matou mais dez dos milhares de insetos que estão te devorando".<br /><br />"Eu não acredito que vou fazer isso", disse Kuntz, enquanto lançava uma bola de fogo em si mesmo.<br /><br />E depois disso, nenhuma caixa de teca foi aberta durante o resto da campanha.<br /><br />----<br />Skipp Williams (que fez parte da mesa de teste do AD&D de Gary, e é um dos criadores da 3ed) disse que a bola de fogo causava "apenas" 6d6, e que vinha de uma varinha. E que nas mesas de Jim, todos deveriam ter um método de auto-imolação :D<br />rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-85933382506492125572017-10-02T17:52:00.000-03:002017-10-02T18:00:04.991-03:00Sabedoria de Mike Mornard (parte 4) - Aventurando-sePara quem não lembra quem é Mike Mornard, sugiro ler as<a href="http://modulosrpg.blogspot.com.br/search/label/mike%20mornard"> partes anteriores.</a><br />
<br />
<br />
[...]Minha aventura favorita foi como um Mago de 1º nível. Eu havia escutado sobre uma entrada que levava ao 3º nível de Greyhawk [<i>N.T.: neste caso, "Greyhawk" era a dungeon que eles jogavam, e não a cidade ou cenário em si</i>] e fui atrás.<br />
<br />
Sozinho.<br />
<br />
Com 3 PV e a magia Enfeitiçar Pessoas.<br />
<br />
Apenas eu.<br />
<br />
Um Mago de 1º nível.<br />
<br />
No Castelo Greyhawek<br />
<br />
Com Gary Gygax como Mestre.<br />
<br />
Alcancei o 2º nível no fim da noite com XP suficiente para faltar apenas 1 para o 3º nivel.
Eu corri, me escondi, joguei lanternas (fogo, olho e um lugar para segurar em um pacote conveniente!), eu me escondi, e me escondi mais um pouco.Então, tenho ondas de "porra nenhuma de simpatia" por pessoas que reclamam que é chato jogar com Magos de nível baixo.rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-20407302442859867862017-09-26T11:38:00.001-03:002017-09-26T11:39:49.386-03:00Entrevista com Diana PaxsonSalve pessoal!<br />
Outro dia eu estava procurando essa entrevista muito legal que fiz com uma grande autora, Diana Paxson. Percebi que ela havia se perdido nas confusões da internet, soterrada no Vorpal. Alias, graças ao grande Igor Sartorato, que tinha salvo o blog num doc, consegui reaver esse material.<br />
<br />
Aqui está, então:<br />
<h2>
Entrevista com Diana Paxson</h2>
<em>Pessoal, hoje trago para vocês uma entrevista muito legal que fiz com
uma escrito muito importante na área da fantasia, Diana Paxson.</em><br />
<em>Diana nasceu em 1943 e é a atual responsável pela continuação da série
de Avalon, contando o que se passa antes de “As Brumas de Avalon”, romance
escrito por Marion Bradley.</em><br />
<em>Apesar de não ser a única série cooperativa de ambas, é a que mais me
interessa, e aconselho a todos lerem o primeiro livro da série, “A Queda de
Atlântida”. A série “Avalon” em si é muito interessante, e ao contrário do que
pensava, não é uma série “girl power” / “man are scumbags”.</em><br />
<em>Estou revendo alguns conceitos que tinha sobre druidas, magias divinas e
ordens clericais.</em><br />
<em>Vamos então às palavras de Diana Paxson.</em><br />
—————————-<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-iiQ3wGcfxX8/WcpmEbDY48I/AAAAAAAAT8Y/6haDGXxxWdMe96aQzPRjKbkacb1uEuHPACLcBGAs/s1600/2015%2BDiana%2BPaxson%2BPhoto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1148" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-iiQ3wGcfxX8/WcpmEbDY48I/AAAAAAAAT8Y/6haDGXxxWdMe96aQzPRjKbkacb1uEuHPACLcBGAs/s320/2015%2BDiana%2BPaxson%2BPhoto.jpg" width="229" /></a></div>
<strong>1-Poderia nos falar um pouco sobre você? Preferências, escolhas na
carreira, etc?</strong><br />
<strong><br /></strong>
Cresci no sul da Califórnia, e passei a maior parte do meu tempo livre
lendo, desenhando, e fazendo caminhada nas colinas. Me formei em Inglês no
Mills College no Norte da Califórnia, e meu Mestrado em “Literatura
Comparativa” na University of Califórnia <st1:personname productid="em Berkley. No" w:st="on">em Berkley. No</st1:personname> mesmo ano
(1966), fiz o primeiro torneio, reunindo as pessoas que criaram a “Society for
Creative Anachronism” [<em>N.T: ou ‘SCA’. Vejam mais a frente</em>]. Em 1968 me
casei com Jon DeCles, que já era um escritor de ficção científica, e era irmão
adotivo da Marion Zimmer Bradley. Pelos próximos 10 anos, a maior parte da
minha energia foi usada em desenvolver melhor a SCA. Eu também estava
trabalhando escrevendo materiais educacionais e criando uma família.<br />
Em 1971 comecei a escrever ficção, e em 1981, minha primeira novela “Lady of
Light”, fora publicada. Fiz meu sustento com a escrita, com períodos ocasionais
de ensino de Inglês, desde então. Meus maiores trabalhos incluem as “Chronicles
of Westria”, situada num futuro alternativo da Califórnia, um certo número de
novelas solo de fantasia sobre temas lendários, e a série de Avalon. Fiz por
volta de 75 histórias curtas, a maioria antologias.<br />
Escrevi também quatro livros fora da ficção sobre religião neo-pagã.<br />
Vivo em Berkley, dividindo uma casa grande com meu filho, sua esposa, e seus
três filhos, e sou ativa na comunidade pagã local, nacional e internacional.<br />
<br />
<strong>2- Quais foram as maiores influências para suas histórias? Temas,
autores, etc.<br /></strong><br />
Meus autores favoritos incluem J.R.R. Tolkien, C.S Lewis, Marion Zimmer
Bradley, Ursula LeGuin, Michael Scott Rohan e S.M. Stirling. Para relaxar, leio
Lois Bujold e David Weber.<br />
<br />
<strong>3- Na sua opinião, quais as maiores diferenças na Literatura de
Fantasia, de quando você começou a escrever até os dias de hoje? Existe alguma?<br /></strong><br />
Quando comecei, a única fantasia publicada era para crianças. Quando Tolkien
se tornou popular, a fantasia adulta veio logo atrás, e agora vemos um retorno
da fantasia para jovens adultos. Existiram muitas “modas” na Fantasia,
incluindo épica, feminista, e vampiros.<br />
<br />
<strong>4- Algumas pessoas dizem seus livros e os de Marion são apenas sobre
“poder feminino”. Puxa, eles estão errados ou o que? Quero dizer, as
mulheres tem poder nos livros, mas elas sofrem o mesmo ou mais que os homens!
Prefiro pensar não como “histórias femininas”, mas como “ponto de vista
feminino”. Por favor, conte-nos um pouco sobre isso?</strong><br />
<br />
Marion trabalhou vários temas em seus livros de ficção científica, incluindo
homossexualidade, habilidades psíquicas e feminismo. As Brumas de Avalon foi
escrita no auge do movimento feminista, e cumpriu uma importante necessidade de
olhar para as histórias tradicionais de um ponto de vista feminino e explorar o
poder feminino. Os livros que seguiram continuam a ter protagonistas mulheres,
mas dei aos personagens masculinos mais importância.<br />
<br />
<strong>5- conte-nos sobre a Society for Creative Anachronism. Como você teve
essa idéia? Alguma boa lembrança e histórias que queira dividir conosco?</strong><br />
<br />
Dois jovens do clube de ficção científica local estavam tentando imaginar
como uma luta de espada medieval e escudo funcionariam, tentando reproduzi-la.
Quando vi seus equipamentos, pedi a eles para treinarem em meu jardim para que
eu pudesse fazer esboços precisos para uma revista amadora de ficção científica
que eu costumava ilustrar. Observando, pensei em como muitas pessoas que eu
conhecia, na faculdade e entre fãs do assunto, gostariam de ver como realmente
era, e percebi que tinha bastante espaço no meu jardim para um pequeno torneio.
Claramente essa era uma idéia boa, já que quando torneio a notícia do evento
pública, todos os tipos de pessoas apareceram, e queriam continuar com o
evento.<br />
A hora era propícia para inventar um novo tipo de cultura, em que as pessoas
poderiam se relacionar umas com as outras e com as coisas que estavam
acostumadas numa maneira mais orgânica, pessoal.<br />
Não sou mais um ativa na organização, mas estou presente em alguns eventos
de vez em quando e mantenho velhas amizades, e tenho muito orgulho de ter feito
parte da criação disto.<br />
[<em>N.T: a SCA foi criada em 1966, e hoje tem mais de 30 mil membros. O
nome “Society for Creative Anachronism” foi criado por Marion Zimmer Bradley,
uma das primeiras integrantes</em>]<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-p902DJjHVWk/Wcpl1_belTI/AAAAAAAAT8U/ehCxrv3VIIwEXBSukmxxFoVGGZ-7T4e6wCLcBGAs/s1600/diana2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="278" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-p902DJjHVWk/Wcpl1_belTI/AAAAAAAAT8U/ehCxrv3VIIwEXBSukmxxFoVGGZ-7T4e6wCLcBGAs/s320/diana2.jpg" width="222" /></a></div>
<br />
<br />
<strong>6- Ainda sobre a SCA, sei que David Sutherland, famoso ilustrador de
RPG, fez parte da sociedade. Me parece que vários membros tinham diferentes
talentos que poderiam ser utilizados em interesse mútuo, como arte fantástica,
poesia, etc. Poderia falar mais sobre outros membros da SCA e suas atividades?<br /></strong><br />
A SCA recria uma sociedade inteira, então precisa de pessoas para fazer
tudo, de roupas básicas até poemas e músicas originais e pergaminhos com
caligrafia. Pessoas fazem todos os tipos de trabalhos e arte, geralmente com
uma habilidade artística muito elevada. O “Artes e Ciência” exibido em grandes
eventos é impressionante.<br />
É difícil, contudo, arranjar tempo para fazer seu trabalho como um artista e
ainda participar em tempo integral da SCA, então a maioria dos artistas e
escritores profissionais acabam tendo que interromper suas atividades na SCA.<br />
<br />
<strong>7- Você já jogou RPG ou wargames? Se já, poderia nos contar suas
experiências?<br /></strong><br />
Não—Sempre pensei que se fosse colocar algum tempo nisso, esforço e
imaginação em criar personagens e cenários, eu gostaria de ser paga para tal.
Meu filho, contudo, conduz jogos em nossa casa mais ou menos duas vezes por
semana, então ouço sobre isso constantemente.<br />
<br />
<strong>8- Devo confessar que não li (ainda!) todos os livros da série de
Avalon, mas dos três primeiros livros em português (Queda de Atlântida,
Ancestrais de Avalon e Corvos de Avalon) o uso de “magia forte” é visto
normalmente quando os sacerdotes trabalham juntos, e na maioria dos livros de
fantasia que li, o mais comum é “um personagem forte” (Gandalf, Raistlin e até
Rincewind de Discworld, de certa forma). Entendo que personagens como Domaris,
Chedan e Micail tem um grande poder interno, mas você e Mario escolheram a
“magia em grupo” por alguma razão em particular?<br /></strong><br />
Existem duas razões para a forma que a magia ocorre nos livros. A primeira é
que Marion começou com a tradição Atlante, que tem um sociedade hierárquica com
um estilo de magia sacerdotal e cerimonial. Seu próprio passado místico
foi inspirado pela Order of the Golden Dawn, que também tem uma abordagem
cerimonial e baseada <st1:personname productid="em grupos. Ela" w:st="on">em
grupos. Ela</st1:personname> e seu marido dirigiam um grupo cerimonial próprio
nos anos 70. No começo dos anos 80, ela e eu fundamos o Darkmoon Circle, um
“coven” Wicca feminista que foi o modelo para o “College of Priests” <st1:personname productid="em Avalon. A" w:st="on">em Avalon. A</st1:personname> maioria dos
livros com “magos solo” são escritos por pessoas talentosas que tem um bom
instinto para mitologia e teoria mágica, mas nunca trabalharam num grupo
místico, portanto não sabem como descrever um.<br />
(para mais informações sobre este background, veja WWW.avalonboks.net)<br />
<br />
<strong>9- Quais os problemas que você enfrentou quando “tomou conta” da série
de Avalon? Imagino que deva ter sido muito difícil “conectar todas as pontas”,
lembrando todos os personagens, ações, problemas a vir, etc. Você tem algum
tipo de “árvore genealógica” para os personagens ou algo do gênero?<br /></strong><br />
Marion nunca teve a intenção de escrever uma série sobre Avalon. Ela teve um
derrame enquanto escrevi “A Casa da Floresta”, e me pediu para tomar as rédeas.
Este livro foi baseado na ópera do séc. XIX “Norma”, com um típico final
deprimido de ópera, então sugeri deixar Caillean sobreviver e ressuscitar a
comunidade feminina de Avalon. Aquele livro funcionou bem, e os editores
pediram por outro, e assim a série nasceu. Marion não gostava da consistência
necessária para uma série, mas eu preferia escrever séries, e curtia trabalhar
e pensar em todas as ligações.<br />
Tenho várias notas de coisas como reencarnações dos personagens (uma das
maneiras de manter a continuidade numa série que transcorre em 2500 anos).<br />
<br />
<strong>10- Que conselho você poderia nos dar sobre criar e contar histórias?<br /></strong><br />
Escrever o que você saber, mas continue aprendendo, assim você sempre saberá
algo novo. Escreva sobre personagens que você se importa. Tenha certeza que
algo realmente tenha acontecido ou mudado para eles quando o livro chegar no
fim.<br />
<br />
<strong>11- Algum último comentário que gostaria de fazer?</strong><br />
<br />
Estou encantada em saber que tenho leitores no Brasil, que é um dos países
mais fascinantes do mundo atualmente. Adoraria visitar um dia.rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-30844730345104683232017-09-04T10:29:00.000-03:002017-09-04T10:29:06.331-03:00AD&D 2Ed e a CA crescenteOuvindo o excelente podcast do <a href="http://dgsociety.net/podcast/cosmology-david-zeb-cook-dgs-episode-27/">Dead Games Society</a> com David "Zeb" Cook, aprendi algo muito interessante: a 2ed deveria ter sido criada com CA crescente.<br />Pra começar, aos que não sabem, digo que Zeb Cook é um dos grandes responsáveis por mudanças de regras na vida do D&D. Não apenas o famoso 2ed, mas o Expert Set e o Oriental Adventures também contam no seu currículo, assim como uma vasta gama de aventuras.<br /><br />Bom, explicando ao público que eles tinham o compromisso de fazer uma 2ed, eles usariam muito do feedback da época, das mesas de grupos e de suas próprias, para oficializar várias house rules, dar um update em algumas regras antigas, e mudanças cosméticas e/ou práticas.<br /><br />
A ideia quanto ao CA era que ela crescesse, pois assim, ela não teria limite. Contudo, uma das ordens da empresa era de manter o jogo familiar ao público. Afinal, eles tinham um depósito cheio de material da 1ed.<br /><br />Desta forma, acabaram por fazer o sistema do Thac0 como o conhecemos hoje, uma maneira mais elegante do que as tabelas da 1ed. Independente do caro leitor gostar ou não (Rafael Vivian está por ai?),foi uma saida inteligente para um problema da época.<br />
<br />
Mais tarde, como podemos ver com a troca da 2ed para a 3ed, essa questão ficou menos evidente, e tivemos muitas mudanças, e o trabalho de adaptar se tornou maior.<br /><br /><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-kpJoqAj9kgw/Wa1Uv_qMR5I/AAAAAAAAT7A/l0TfphzN2NM7rWBGG9kU7E_N4v1f1mWIwCLcBGAs/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://3.bp.blogspot.com/-kpJoqAj9kgw/Wa1Uv_qMR5I/AAAAAAAAT7A/l0TfphzN2NM7rWBGG9kU7E_N4v1f1mWIwCLcBGAs/s400/maxresdefault.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
EXTRA<br />Uma postagem antiga minha, perdida na internet:<br /><br /><b><span style="font-size: large;"><br /></span></b><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-size: large;">David “Zeb” Cook sobre “perícias”.<br /></span></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing">
David “Zeb” Cook é um dos principais game designers
responsáveis por obras como o 2ed AD&D, o cenário de campanha Planescape e
os suplementos Taladas e Oriental
Adventures, dentre vários outros feitos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
Apesar do uso de perícias ser sugerido anteriormente, foi
em Oriental Adventures que a esta regra das perícias comuns começaria a se
desenvolver no forma que conhecemos hoje no 2ed.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<o:p> </o:p> </div>
<div class="MsoNoSpacing">
Vamos ler algumas sábias palavras de Zeb, quando
perguntado no fórum Dragonsfoot sobre perícias:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
“Acho que elas foram uma coisa boa. Uma das coisas que
faltavam no AD&D era qualquer senso de que seu personagem tivesse uma vida
real além das habilidades de classe. Elas davam ao jogador um modo de criar um
background mais informado culturalmente para seus personagens.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
Bem usadas e aplicadas, as perícias eram a maneira de
dizer coisas como “Este é o resultado de ter sido criado por
fazendeiros/lobos/clérigos/piratas.” Levava as pessoas a pensarem sobre seus
personagens como algo além de um ser que brotou pronto da testa de Zeus. Agora,
as perícias não funcionaram tão bem quando elas se tornaram apenas desculpas
para fazer coisas especiais em combate. Neste ponto elas perderam o sentido de
fazer seu personagem mais do que uma classe e se tornaram outra maneira de
‘bombar’ ele.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
Podemos ver então que a intensão das perícias não era de
criar uma muleta, mas sim, de dar um sabor diferenciado aos personagens, uma
cor diferente através de ajustes menores nas regras. Acredito que as perícias
não foram uma mecânica muito feliz pelo problema exposto no fim do comentário.
As pessoas não compravam “fazer potes de barro”, mas sim “lutar no escuro”.
Talvez se as regras fossem um pouco diferente, separando as perícias em
“perícias de profissão”, “perícias de hobby” e assim em diante, as coisas
poderiam ter um resultado diferente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
Me criei com o sistema de perícias, apesar de não
utilizá-lo mais, e vejo uma ótima idéia com uma executão não tão boa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Mesmo assim, é ótimo ler o real intuito do autor.</span><br />rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-87300314580867166442017-07-18T13:16:00.000-03:002017-07-18T13:16:06.175-03:00O tapa na cara de James Ward - DragonStrikeEstava escutando um antigo podcast do Save or Die (meu novo vício), e em uma entrevista, perguntam a James Ward, criador de uma porrada de coisa na TSR, sobre sua participação especial no vídeo do Dragon Strike (1993), um projeto bizarro de boardgame com pitadas de rpg e uma fita VHS.<br />
<br />
Ele conta que estava no set, certificando-se que as coisas ao menos pareceriam com algo relacionado a RPG (visto que praticamente ninguém ali sabia), quando comentou "seria legal trabalhar com isso".<br />
Após essas palavras, o diretor se aproximou e convidou-o a participar.<br />
<br />
Em dado momento, seu personagem leva um tapa no rosto, mas a atriz foi muito delicada. O diretor diz "corta!", e James fala que ela pode dar com mais vontade, visto que ele era um "cara crescidinho". E assim, o tapa foi repetido, mas ainda não a contento do diretor, que fez a cena se repetir mais 7 vezes!<br />
<br />
No fim, Jim Ward estava com uma bela marca vermelha.<br />
<br />
Assistam o video aqui (e a porrada de Jim em 3:15) :<br />
/
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/_amGaZ04qSA" width="560"></iframe><br />
<br />
<br />
"WildSpace" seria a continuação, baseada em Spelljammer. Contudo, o produto nunca evoluiria além deste trailer:<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/0YGkFWzPWLg" width="560"></iframe>rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-44308958513184545072017-05-16T12:12:00.000-03:002017-05-16T12:12:11.433-03:00A arte completa da caixa vermelhaUm dos grandes ícones do D&D é a red box de Frank Mentez. Com o intuito de adequar o jogo ao publico iniciático nos RPGs, a TSR lançaria novamente uma versão básica do jogo (um contraponto a outra série concomitante, o "Advanced" Dungeons & Dragons.<br />
<br />
Frank Mentez comentou em sua linha de tempo sobre esta arte, e achei bem interessante:<br />
<br />
<div>
[...] Os conceitos iniciais para a capa eram semelhantes aos anteriores, com um grupo de aventureiros enfrentando um dragão. Isto quase foi usado, mas incomodava Gary, Depois que as cores estavam prontas para serem finalizadas em óleo, depois de muitos planos feitos, Gary mudou o curso. Ele pediu para Larry [N.T.: Elmore] para focar a ação em apenas um guerreiro e um dragão...e a mundialmente famosa capa da Red Box havia surgido.[...]<br />
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-RS64sHOvBCY/WP-IEkvk8SI/AAAAAAAATv8/q5vOEG3A_zcheikyLNgZ1YBlzs_L2amrgCLcB/s1600/18157399_1388768167869597_8977252003099829783_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="255" src="https://2.bp.blogspot.com/-RS64sHOvBCY/WP-IEkvk8SI/AAAAAAAATv8/q5vOEG3A_zcheikyLNgZ1YBlzs_L2amrgCLcB/s400/18157399_1388768167869597_8977252003099829783_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-UYZv8r7xXeE/WP-IFHYLiGI/AAAAAAAATwA/vMXJnnqtLRAc4UgRsbnPFFDcpJp2VD-AACLcB/s1600/1430788671775.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="306" src="https://4.bp.blogspot.com/-UYZv8r7xXeE/WP-IFHYLiGI/AAAAAAAATwA/vMXJnnqtLRAc4UgRsbnPFFDcpJp2VD-AACLcB/s400/1430788671775.jpg" width="400" /></a></div>
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rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-60161908010942213052017-04-24T21:15:00.001-03:002017-04-24T21:15:23.001-03:00Margaret Weis sobre DragonlanceNa sua linha de tempo no Facebook, M. Weis explicou algumas coisas bem legais sobre DL:<br />
<br />
- A história que os romances de DL (a primeira trilogia) teria vindo de uma sessão de jogo é uma lenda urbana que persiste. A história foi criada por Laura e Tracy Hickman,enquanto viajam de carro de Utah para Wisconsin para trabalhar na TSR. Eles imaginaram cavaleiros montados em dragões, e vieram com os três primeiros personagens: Tanis, Kitiara e Laurana.<br />
<br />
-Depois dos romances, o grupo criativo se encontrou uma única vez para jogar DL em AD&D. Tracy era o Mestre (e criou Bupu), Margaret jogava como Goldmoon e Terry Phillips como Raistlin. Terry teria inventado a voz rouca e o aspecto peculiar de Raist.<br />
<br />
- Este mesmo time (desconheço por enquanto quem seria o time completo) criou o nome "Raistlin" ("wasted man", algo como "homem devastado") e Caramon ("caring man", algo como "homem que se importa").<br />
<br />
- A parte em que Raistlin controla a mente de Bupu veio de uma partida de AD&D.<br />
<br />
- A primeira vez que o grupo testou os personagens na aventura, eles morreram em Xak Tsaroth. Tanis deixou cair o cajado de cristal azul enquanto era descido pelo poço, e umas pedras caíram na cabeça de Khisanth (a dragoa negra). "Teria dado um livro curto", comenta Margaret.<br />
<br />
-Origem dos kenders: o time de design queria uma raça tipo um halfling que fosse ladrão. Tracy não gostou da ideia de uma raça de ladrões, então criou os kenders, que roubam não por ganancia, mas por curiosidade.<br />
<br />
-A ideia de ter um produto orientado para dragões veio quando a TSR contratou um grupo de consultoria, que após alguns estudos, constatou que o jogo tinha mais "dungeons" do que "dragons". Foi neste momento que Tracy contou sobre sua ideia.<br />
<br />
<br />
Não sei se todas, mas a maioria das informações estão no "Annotated Chronicles, livro que apresenta a trilogia inicial, com notas dos autores.<br /><br />
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-RpJ2jTKpchE/WP6VCQKDEAI/AAAAAAAATvU/H9NVZop_kXck-FY960vRdDZC04a3gBLewCLcB/s1600/9bb39109e3a6149a1f1e27e4fadc4bcf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://2.bp.blogspot.com/-RpJ2jTKpchE/WP6VCQKDEAI/AAAAAAAATvU/H9NVZop_kXck-FY960vRdDZC04a3gBLewCLcB/s640/9bb39109e3a6149a1f1e27e4fadc4bcf.jpg" width="440" /></a></div>
<br />rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7632202127275793936.post-12239243644366778252017-04-20T15:01:00.002-03:002017-04-20T15:01:25.927-03:00O Bulette de Tim KaskÉ muito estranho quando eu juro que escrevi sobre algo, e quando vou procurar no blog, não encontro!<br /><br />O pessoal do excelente "<a href="https://tomosdesabedoria.blogspot.com.br/2017/04/papo-de-monstro-bulette.html">Tomos de Sabedoria</a>" fez uma postagem sobre a criatura, usando como referência os vídeos de entrevista com o pai da criatura, Tim Kask. Procurei nas minhas notas, e encontrei o que eu havia escrito, mas aparentemente, nunca publicado.<br /><br />
<div class="MsoNormal">
-Criado por
Tim Kask, sua origem vem de um monstrinho de plástico encontrado em lojas tipo
“1,99”. A pronúncia correta de seu nome é “bu-lêi”. O nome foi dado em função
do formato do brinquedo, que parecia uma bala, sendo inclusive chamado “the
bullet”. Como estavam passando por um período de crítica a qualquer coisa que
fosse francesa (década de 70), o nome “bulette” surgiu como uma brincadeira com
a língua. <br /><br /><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
-Tim queria
criar um monstro para aventuras ao ar livre, e por isso pensou que seria
interessante que o bulette se alimentasse de cavalos e pôneis, mas que
realmente apreciasse um bom halfling escondido em sua toca. <br />Recentemente (20/02/2017), Tim me disse que estava ficando muito comum nos jogos os personagens terem "dwarven poneis", pois estes enxergavam no escuro e podiam carregar grandes cargas e eram destemidos. Eles caíram na preferencia dos jogadores, e a pequeno pônei se espalhou como uma praga pelas mesas de RPG. Tim afirma ter criado o bulette para acabar com isso.<br /><br />-O apelido “landshark” é uma referência a sua barbatana, vista durante seu ataque enquanto o corpo ainda estaria enterrado. Outra referência ao nome veio de um quadro do programa “Saturday Night Live”, em que um tubarão batia na porta das pessoas dizendo ter um telegrama para elas. Em algum momento, ele era referido como “landshark”.<br /><br /><o:p></o:p></div>
<br />
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-Bj4gmPdXB2A/WPj19nIRwHI/AAAAAAAATuY/NW4zXWyYp3Y878KN3ppzDGfOF0r2SE94gCLcB/s1600/bulette.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-Bj4gmPdXB2A/WPj19nIRwHI/AAAAAAAATuY/NW4zXWyYp3Y878KN3ppzDGfOF0r2SE94gCLcB/s400/bulette.jpg" width="348" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /><br />Vejam também essa postagem de Tony DiTerlizzi sobre o Bulette e seus irmãos de Hong Kong:<br /><a href="http://diterlizzi.com/home/owlbears-rust-monsters-and-bulettes-oh-my/">http://diterlizzi.com/home/owlbears-rust-monsters-and-bulettes-oh-my/</a><br /><br /><o:p></o:p></div>
rafael beltramehttp://www.blogger.com/profile/13028259465633616284noreply@blogger.com1