Já comentei sobre isso antes, mas acho que facilitar uma aventura para que os jogadores não percam seus personagens é algo totalmente fora de propósito com o D&D.
As aventuras são isso: aventuras. Elas foram criadas para serem desafidoras. Caso contrário, o padeiro da vila poderia resolver os problemas, não?
Edições mais antigas do D&D lidam muito bem com isso, como podemos ver em Village of Hommlet ou Keep on the Borderlands, módulos desginados para niveis iniciais mas com alto nível de perigo. Li no blog da EE uma postagem interessante de Frank Mentzer, um dos pais do D&D (criador do conjunto "BECMI"). Deixo aqui a tradução de um trecho que tem tudo a ver com esse assunto:
"[…]
Partidas de D&D quase nunca te dão informações o suficiente de antemão. Você tem que ir e explorar e pesquisar antes;
você irá acertá-los [os monstros] depois que reagrupar e vier com um plano
vitorioso. Lide com uma luta nos termos e condições deles e provavelmente você
não sobreviverá, a menos que seu lado seja muito superior.
[...] é assim que funciona nas
ultimas versões do jogo; quase tudo que você encontra é desenvolvido para que
você vencer. Muitos jogos digitais são assim também: você sabe que irá ganhar,
a questão é como. RPGs old school são diferentes, mais semelhantes a vida real
neste sentido.
Personagens morrem. Eu enfatizo isso
na boa e velha caixa vermelha de 1983, logo no inicio [...]"
Esses pensamentos, de que o perigo deve estar presente e que existem desafios maiores do que os personagens podem suportar, são elementos que busco colocar em toda aventura que escrevo. Não existe algo "injusto": estes elementos ocorrem, em sua maioria, como respostas diante certas atitudes dos jogadores, como tentar abrir toda santa porta da dungeon sem planejamento, descanso ou preparo.
Não é o Mestre que mata os personagens; são os jogadores que matam seus personagens.
"Não é o Mestre que mata os personagens; são os jogadores que matam seus personagens."
ResponderExcluirSensacional!
Afinal de contas, se fosse pra ficar vivo o personagem era um campones criando porco e não um aventureiro fazendo merda por aí.. ;)
"Não é o Mestre que mata os personagens; são os jogadores que matam seus personagens."
ResponderExcluirou um rio selvagem... =P
hahaha
Gostei do post Beltra ;-)
Isso aew Beltra. Jogador tem que ter medo de abrir a porta! Não pode chegar chutando nao
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