segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Como os lobisomens deveriam ser no D&D

Recentemente, Tim Kask (o primeiro funcionario da TSR) comentou no Dagonsfoot que havia assistido ao filme "A Garota da Capa Vermelha" (Red Riding Hood), e como gostou da representação do lobisomen.

Além disso, ele comentou que esta era a real representação que tinham em mente ao adaptar o monstro mítico para D&D: "Grande , assustador, supremamente poderoso, mordida venenosa [ele infecta quem ele morde, transformando-o num lobisomen], saltando como um inseto e resistente a dor".



Tim afirma que era desta maneira que eles representavam um lobisomem, na década de 70, e que eles eram assustadores e fortes o suficiente para apavorar qualquer grupo de aventureiros.

Notamos no filme (assisti ontem) que o lobo realmente é uma grande ameaça. Os camponeses fazem sacrificios para apaziguar a fome da criatura, mas um dia algo dá errado. Sem contar a trama, o padre local chama um sacerdote que lembra o Van Helsing, que chega impondo suas maneiras na vila.



Essa parte, por sinal, é muito legal também, e muito "rpgêsco".


Recomendo então, por mostra uma visão mais tradicional do lobisomem, e pelo grupo de "salvadores" que chega à vila. Ignorem o fato do diretor ser o mesmo do Crepúsculo, e curtam este filme que não é o melhor filme do mundo, mas que com certeza entretém e trás boas idéias para aventuras.

4 comentários:

  1. Bom post!

    Bosn tempos em que apenas armas magicas podiam acertá-los e na maioria das vezes se pensava 2 vezes para enfrentar um com medo da licantropia.

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  2. Isso me fez lembrar do clérigo lobisomem do jogo de First Quest que rolou na minha rua, quando eu tinha uns 10 ou 11 anos de idade. Era um pavor lutar contra o bixo...
    Ainda tenho receio de ver o filme, mas caso eu acabe vendo ele passando na TV a cabo, vou vencer o preconceito e dar uma chance!

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  3. Em uma época em que se preocupa mais com gráficos deslumbrantes e ilustrações exageradas, é fácil entender porque o medo de ameaças não é mais um elemento dos jogos (em geral, não só RPGs).
    Como exemplo rápido, jogos de videogames de 8 bits eram BEM mais difíceis que os de hoje. Alguém se lembra de como Alex Kidd in Miracle World era pauleira pra terminar? E a série Ninja Gaiden, do NES? O desafio era um aspecto não apenas motivador, mas também um traço importante da trama dos jogos.
    Voltando ao RPG, fatos como um simples encontro numa estrada com um estranho a pé, seja em GURPS, AD&D, MERPs etc., podiam simplesmente causar baixas no grupo de jogadores, ou ao menos fazer o grupo de jogadores ficar com a pulga atrás da orelha.
    Hoje em dia, RPG de horror (e jogos eletrônicos, também) resume-se a tiroteio e pancadaria contra Zumbis que avançam como os Goombas do Super Mario...

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