Todos sabem que o D&D é derivado dos wargames, jogos com miniaturas que simulam batalhas em diversas épocas e lugares. A história do jogo em si já foi contada em outros tantos blogs, mas caso alguém não tenha lido, sugiro o blog “Old School” do Daniel Oliveira.
Bom, mas então do que trata esta postagem?
No início da criação do jogo, o uso de miniaturas já era presente. Contudo, ao contrário do que a Wizards of the Coast tenta fazer hoje, elas não eram peças indispensáveis e vinculadas como “unha e carne” no jogo, e serviam apenas para coisas como marcar a ordem da fila no grupo, ou marcar o posicionamento das peças antes de um combate para ter uma visualização melhor. Não havia a preocupação com quantos quadrados poderia andar para dar uma carga, ou por onde mover sem receber um ataque de oportunidade, etc.
Apesar de hoje ser muito mais fácil adquirir miniaturas via internet, e de existirem miniaturas pré-pintadas como as da Wizards of the Coast ou da Reaper, o fato é que miniaturas oficiais de D&D acompanham o jogo desde 1977, tornando muitas delas raríssimas e muito valiosas.
Algumas delas são terríveis, em especial as primeiras, visto que o objetivo era simplesmente marcar o mapa. Com posturas estáticas e má qualidade, as primeiras miniaturas deixavam muito a desejar.
Certo tempo depois (em especial da metade dos anos 80 até o fim dos 90), as figuras tornaram-se obras de arte e artistas foram se revelando, tanto pela escultura quanto pela pintura. Algumas representavam ilustrações famosas no jogo, como as de Jeff Easley, outras apresentavam conceitos muito interessantes como de retratar diferentes estágios na vida de um aventureiro (iniciante, intermediário e avançado, ou montado e a pé).
Um elfo magic-user em 3 estágios de sua vida e "Lord Soth's Charge" com esqueletinhos e tudo.
(Fotos do elfo retiradas do site Otherworld* de Richard Scott, um verdadeiro guia de miniaturas da Citadel e fabricante de miniaturas inspiradas em gravuras do 1ed!)
Enfim, as miniaturas deixariam de ser apenas um substituto do “botão de plástico” para marcar a posição para se tornarem objeto de apreciação e coleção, criando inclusive um novo segmento forte no mercado de jogos.
Introdução feita, aguardem as postagens seguintes que explicarão um pouco sobre o trabalho de cada empresa que teve licença para fabricar miniaturas oficias de D&D, começando em 1977 com as “Minifigs D&D” até as atuais da WOTC.
As informações que postarei daqui pra frente são traduções de partes do excelente site DnD Lead de Ernst Wilhelm, que trás dentre seu conteúdo fotos de várias peças e embalagens originais e dicas de como organizar seu material de pintura.
*Aliás, todas as fotos aqui foram tiradas pelos respectivos donos dos sites creditados, e através de email obtive licença para usá-las. Seria legal sempre que alguem usasse imagens "particulares", que fosse pedida a devida permissão, não acham?
Bom, mas então do que trata esta postagem?
No início da criação do jogo, o uso de miniaturas já era presente. Contudo, ao contrário do que a Wizards of the Coast tenta fazer hoje, elas não eram peças indispensáveis e vinculadas como “unha e carne” no jogo, e serviam apenas para coisas como marcar a ordem da fila no grupo, ou marcar o posicionamento das peças antes de um combate para ter uma visualização melhor. Não havia a preocupação com quantos quadrados poderia andar para dar uma carga, ou por onde mover sem receber um ataque de oportunidade, etc.
Apesar de hoje ser muito mais fácil adquirir miniaturas via internet, e de existirem miniaturas pré-pintadas como as da Wizards of the Coast ou da Reaper, o fato é que miniaturas oficiais de D&D acompanham o jogo desde 1977, tornando muitas delas raríssimas e muito valiosas.
Algumas delas são terríveis, em especial as primeiras, visto que o objetivo era simplesmente marcar o mapa. Com posturas estáticas e má qualidade, as primeiras miniaturas deixavam muito a desejar.
Pobre troll, parece estar derretendo! |
Um elfo magic-user em 3 estágios de sua vida e "Lord Soth's Charge" com esqueletinhos e tudo.
(Fotos do elfo retiradas do site Otherworld* de Richard Scott, um verdadeiro guia de miniaturas da Citadel e fabricante de miniaturas inspiradas em gravuras do 1ed!)
Enfim, as miniaturas deixariam de ser apenas um substituto do “botão de plástico” para marcar a posição para se tornarem objeto de apreciação e coleção, criando inclusive um novo segmento forte no mercado de jogos.
Introdução feita, aguardem as postagens seguintes que explicarão um pouco sobre o trabalho de cada empresa que teve licença para fabricar miniaturas oficias de D&D, começando em 1977 com as “Minifigs D&D” até as atuais da WOTC.
As informações que postarei daqui pra frente são traduções de partes do excelente site DnD Lead de Ernst Wilhelm, que trás dentre seu conteúdo fotos de várias peças e embalagens originais e dicas de como organizar seu material de pintura.
*Aliás, todas as fotos aqui foram tiradas pelos respectivos donos dos sites creditados, e através de email obtive licença para usá-las. Seria legal sempre que alguem usasse imagens "particulares", que fosse pedida a devida permissão, não acham?
cara,eu ando afinsaço de achar umas dessas minis mais velhas!Até as mais toscas,eles dão um "clima" melhor pra jogos old school que as novas da wotc
ResponderExcluirserá que vc sabe onde posso achar algumas?