Escrito em 1995 por Lisa Smedman, esta aventura para AD&D 2ed é considerada como o quinto módulo da série “S” (Special), mesmo não tendo este código na capa. Em 1996, a TSR lançou uma promoção, uma espécie de “quiz” chamada TSR Triviathlon, e na seção “The History of TSR”, esta aventura consta com o código S5. A razão para não haver este código na capa é um mistério, mas alguns acreditam que originalmente The Dancing Hut of Baba Yaga era um módulo para o AD&D 1ed, mas que só viria a ser publicado nos anos 90.
Algumas informações levam a crer que isso não poderia ser possível, visto que a autora só escreveria para a TSR nos anos 90, de acordo com Shannon Appelcline (autor de Designers & Dragons). Fica então um mistério, pois ainda há a possibilidade de ter se trabalhado em cima de uma vontade antiga da empresa, uma vez que a Cabana foi publicada no D&D desde 76.
Algumas informações levam a crer que isso não poderia ser possível, visto que a autora só escreveria para a TSR nos anos 90, de acordo com Shannon Appelcline (autor de Designers & Dragons). Fica então um mistério, pois ainda há a possibilidade de ter se trabalhado em cima de uma vontade antiga da empresa, uma vez que a Cabana foi publicada no D&D desde 76.
História:
A história em si não é complexa ou mesmo muito elaborada. Existem vários ganchos de aventura que levam o grupo até a Cabana. Basicamente, a história é isso: invadir e explorar a Cabana Dançante da Vovó Yaga.
Existe sim um bom trecho explicando as motivações da Baba Yaga, um pouco de sua história (como ela capturou as “Mortes Menores” e aprendeu com elas como prolongar sua vida), e isto acaba de certa forma servindo como “história” para a aventura. Baba Yaga quer capturar a Morte em pessoa, e fazer um trato para garantir que nunca morra.
Sobre a aventura:
A parte sobre a Baba Yaga já é um show à parte. Esta poderosa feiticeira é incrivelmente forte, tendo capturado (e posteriormente libertado) a Luz, a Escuridão e o Poente, de forma que em qualquer dimensão ou realidade que ela vá, consegue controlar o anoitecer e amanhecer.
Depois temos as explicações sobre a cabana em si, um tipo de dungeon maluca, obviamente muito maior por dentro do que aparenta ser por fora.
A aventura foi criada para personagens de nível 7 ao 20, o que é uma bela diferença. Existem muitos quebra-cabeças e desafios do gênero, além de muitas armadilhas. Uma das minhas favoritas é uma passagem que leva, na verdade, para o interior do intestino do primeiro que abrir a porta. Vou deixar os efeitos desta armadilha para a imaginação do leitor.
O fato de ter várias armadilhas e charadas não tira uma boa dose de combate. De mortos vivos à demônios, existe pouco que na verdade não possa contar na cabana. Tempo e espaço não são problema, como podemos ver por causa de um fantasma ciborgue e pela Tóquio contemporânea miniaturizada em uma das áreas.
Depois temos as explicações sobre a cabana em si, um tipo de dungeon maluca, obviamente muito maior por dentro do que aparenta ser por fora.
A aventura foi criada para personagens de nível 7 ao 20, o que é uma bela diferença. Existem muitos quebra-cabeças e desafios do gênero, além de muitas armadilhas. Uma das minhas favoritas é uma passagem que leva, na verdade, para o interior do intestino do primeiro que abrir a porta. Vou deixar os efeitos desta armadilha para a imaginação do leitor.
O fato de ter várias armadilhas e charadas não tira uma boa dose de combate. De mortos vivos à demônios, existe pouco que na verdade não possa contar na cabana. Tempo e espaço não são problema, como podemos ver por causa de um fantasma ciborgue e pela Tóquio contemporânea miniaturizada em uma das áreas.
Esta aventura é tão estranha, perigosa e divertida quanto imagino que deva ser a experiência de entrar na Cabana Dançante da Vovó Yaga.
Curiosidades
-Existe mesmo a lenda da Baba (vovó) Yaga e sua cabana. Ela faz parte do folclóre eslavo, e ficou muito popular no imaginário russo. Sua versão no D&D é tem muitas semelhanças com a figura folclórica.
-A cabana já apareceu em vários livros durante as edições do D&D. Começando no quarto suplemento Eldritch Wizardry (1976) do OD&D, passando pelo livro do mestre do AD&D 1ed (1984) e o Book of Artifacts (1993) da 2ed. Além disso, matérias e aventuras sobre Baba Yaga e sua cabana sairam em diferentes volumes da Dragon Magazine.
-Por fim, eventualmente a Wizards of the Coast decidiu fazer com que a Baba Yaga fosse a mãe adotiva da feiticeira Iggwilv do cenário de Greyhawk, e consequentemente, avó de Iuz e Drelzna.
Boa lembrança Rafael!
ResponderExcluirSou muito fã da mitologia dessa personagem e acrescento que recentemente a linha de Pathfinder teve um adventure path (um conjunto de aventuras) intitulado Reing of winter, onde os aventureiros conhecem filhas da Baba Yaga, visitam a casa a bruxa e viajam no tempo até a e Russia do início do século XX para enfrentar o insano Rasputin. Fica a dica como uma ótima revisita a lore da Baba Yaga que pode muito bem ser aproveitado.
maneiro!.... Adoro essa personagem tmb. Lembro dela no Mundo das Trevas e recentemente usei ela na minha aventura de YUYU HAKUSHO do savage worlds e um dos personagens roubou o pistão dela...
ResponderExcluirusei uma versao tipo essa aqui http://fc03.deviantart.net/fs41/i/2009/042/e/e/Baba_Yaga_by_Wiggers123.jpg